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‘Black Coal, Thin Ice’ ganha o Urso de Ouro em Berlim

Considerado a zebra da premiação, o filme chinês levou a melhor na Berlinale e deixou para trás o brasileiro 'Praia do Futuro'

Por Mariane Morisawa, de Berlim
15 fev 2014, 16h36

Zebra no Festival de Berlim, o chinês Bai Ri Yan Huo (Black Coal, Thin Ice, em inglês, ou Carvão negro, gelo fino, na tradução literal), de Diao Yinan, é o vencedor do Urso de Ouro no 64º Festival de Berlim. Os prêmios foram anunciados na noite deste sábado pelo júri presidido pelo produtor James Schamus.

O Grande Hotel Budapeste, dirigido por Wes Anderson, ficou com o Grande Prêmio do Júri – uma espécie de segundo lugar. Anderson não compareceu à cerimônia.

O Urso de Prata de direção foi para Richard Linklater pelo filme Boyhood. “Obrigado ao festival por essa honra”, disse o cineasta. “Aceito esse prêmio em nome das 400 pessoas que trabalharam neste filme durante todos esses anos”. Linklater tinha ganhado o mesmo prêmio em 1995 por Antes do Amanhecer.

O Urso de Prata de ator foi para Liao Fan, protagonista de Bai Ri Yan Huo. “Disse para minha mãe que não voltaria se não ganhasse o prêmio”, brincou Fan, que completou 40 anos na noite anterior. “Obrigado por me deixarem voltar”.

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O Urso de Prata de atriz foi dado a Haru Kiroki por seu trabalho em Chiisai Ouchi (The Little House, ou A casa pequena), de Yoji Yamada. “Se eu soubesse que ia estar aqui, teria aprendido algumas palavras em alemão”, disse. “Agradeço ao diretor Yoji Yamada.”

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O melhor roteiro foi o dos irmãos Dietrich e Anna Brüggemann pelo filme Kreuzweg, dirigido pelo próprio Dietrich. “Estamos muito honrados”, declarou. Anna. “Foi muito importante para nós escrever e dirigir este filme”.

Aimer, Boire et Chanter (Amar, beber e cantar), de Alain Resnais, ganhou o Alfred Bauer, prêmio concedido para inovação artística. “Que maravilha receber estre prêmio”, disse o diretor, por meio de nota. “É um prêmio maravilhoso para esse jovenzinho”, afirmou o ator André Dussollier, referindo-se a Resnais.

A fotografia de Zen Jian para Tui Na (Blind Massage, ou Massagem cega), de Lou Ye, foi considerada a melhor contribuição artística. O melhor filme de estreia foi o mexicano Güeros, de Alonso Ruizpalacios, exibido na seção Panorama. “Obrigado aos artistas mexicanos que, apesar dos esforços das autoridades, impedem que o país desmorone”, declarou o diretor nos agradecimentos.

O Urso de Ouro de curta-metragem foi para Tant Qu’il Nous Reste des Fusils à Pompe, de Caroline Poggi e Jonathan Vinel. Laborat, de Guillaume Cailleau, levou o Urso de Prata na categoria.

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