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Tucano apresenta requerimento para ouvir Mercadante

Vanderlei Macris diz que ministro deve explicações à sociedade depois de reportagem de VEJA que comprovou ligação do petista com aloprados

Por Gabriel Castro
21 jun 2011, 16h22

O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) apresentou nesta terça-feira um requerimento de convocação do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, para falar sobre o Dossiê dos Aloprados, desvendado por VEJA na edição desta semana. O pedido também solicita que Expedito Veloso, o petista que revelou o envolvimento de Mercadante no caso, compareça ao Congresso.

Vanderlei Macris diz que o ministro precisa esclarecer o episódio envolvendo a compra de um dossiê contra tucanos, em 2006. Reportagem de VEJA desta semana demonstra que Mercadante foi o mentor e principal beneficiário da farsa. “A situação exige que ele venha e dê as explicações necessárias. A população espera isso”, diz o parlamentar. Ele acredita que Mercadante, diferentemente do ex-ministro Antonio Palocci, não irá recorrer à blindagem da base aliada. “Eu espero que não haja isso, até porque ele mesmo se manifestou com vontade de explicar”, diz Macris.

Os tucanos devem apresentar outros requerimentos de convocação do ministro em duas comissões da Câmara: a de Segurança e a de Ciência e Tecnologia.

Mala – O caso veio à tona Em 2006. Às vésperas do primeiro turno das eleições, a PF prendeu em um hotel de São Paulo petistas carregando uma mala com 1,7 milhão de reais. O dinheiro seria usado para a compra de documentos falsos ligando o tucano José Serra, candidato ao governo paulista, a um esquema de fraudes no Ministério da Saúde.

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Reportagem de VEJA desta semana desvenda o mistério cinco anos depois. A revista teve acesso às gravações de conversas de um dos acusados do crime, o bancário Expedito Veloso, atual secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal. Procurado, Expedito confirmou o teor das conversas, ao mesmo tempo em que se mostrou surpreso com o fato de terem sido gravadas. “Era um desabafo dirigido a colegas do partido”, disse.

Não é a primeira vez que o nome do ministro surge na investigação. A PF chegou a indiciá-lo por considerar que era o único beneficiado pelo esquema. Mas a acusação acabou anulada por falta de provas. “Agora surgem elementos mais do que concretos para esclarecer de uma vez por todas a verdade sobre o caso”, diz a reportagem.

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