Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Supremo valida provas da Lava-Jato e envia ações ao PR

Ministros do STF decidem manter em Brasília apenas investigação sobre o ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados André Vargas

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 jun 2014, 20h21

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta terça-feira a validade da investigação e das provas colhidas na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. A decisão foi tomada pela Segunda Turma do tribunal, formada pelos ministros Teori Zavascki (presidente), Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia.

Os magistrados determinaram que as ações penais e apurações contra o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e outros seis réus sejam analisadas pela Justiça Federal no Paraná. Com isso, poderão ser retomadas as investigações contra a quadrilha que movimentou nos últimos anos cerca de 10 bilhões de reais em um esquema de lavagem de dinheiro. Caberá ao juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, analisar se mantém ou não as prisões dos detidos na Lava-Jato.

Apenas o trecho das investigações que cita o ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados André Vargas (ex-PT) continuará na mais alta Corte do país porque o parlamentar tem foto privilegiado.

Leia também:

Investigado, ex-diretor afirma à CPI: ‘Petrobras não era casa de negócios’

Continua após a publicidade

Alberto Youssef recorreu a ‘shopping de CNPJ’

Em VEJA: PT se articula para salvar André Vargas da cassação

Há cerca de um mês, o ministro Teori Zavascki, do STF, havia determinado, em decisão liminar, a liberdade do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e suspendido todos os inquéritos relacionados à operação policial e às ações penais abertas na Justiça Federal do Paraná contra os investigados, entre eles o doleiro Alberto Youssef, pivô do megaesquema de lavagem de dinheiro. No mesmo dia, porém, Zavascki recuou de sua decisão e manteve as prisões de Alberto Youssef e de outros investigados na operação policial, autorizando a liberdade apenas de Paulo Roberto Costa. Nesta terça-feira, Zavascki apresentou uma questão de ordem ao STF para decidir sobre o prosseguimento ou não das investigações e sobre quais investigados deveriam ter os casos julgados no tribunal.

A Operação Lava-Jato foi enviada ao Supremo adepois da PF descobrir ligações das quadrilhas com o deputado federal André Vargas com o doleiro Youssef. Em conversas telefônicas monitoradas pelos policiais, Vargas, então no PT, combina com o doleiro uma estratégia para que ambos possam “enriquecer juntos”. O deputado Luiz Argôlo (SDD-BA) também é citado nas apurações sobre o esquema de lavagem de dinheiro e por diversas vezes aparece em conversas telefônicas pressionando para receber repasses em dinheiro de Youssef.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.