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Serra: Só se acaba com fisiologismo tirando PT do poder

Pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo afirmou que presidente Dilma não mudou modo de fazer política porque lógica petista não permite

Por Carolina Freitas
18 abr 2012, 00h09

O pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, deu nesta terça-feira mais uma mostra do processo de nacionalização do debate eleitoral da cidade. O tucano – que terá como um dos adversários nas urnas o petista Fernando Haddad – afirmou que o fisiologismo e a corrupção são características intrínsecas ao PT e que só haverá uma mudança no quadro nacional quando outro partido assumir o poder. Serra classificou o estilo petista como um “patrimonialismo bolchevique”, em que o estado é usado como propriedade de uma legenda. “Quando o partido da ética e da moralidade chega ao poder e faz voltar tudo aquilo o que tinha de pior na política, é como se Deus tivesse morrido. Passa a valer de tudo”, disse em palestra a cerca de 200 empresários na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), na capital paulista. “O fisiologismo e a corrupção não têm fim dentro desse esquema de funcionamento. Mudar isso depende de resultado de eleição.” Serra foi derrotado pela presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2010. “A democracia é assim.” Para o candidato, a força do PT é tanta que nem a presidente Dilma conseguiu escapar dos maus hábitos do partido. “Dilma foi sincera quando disse que queria mudar o país, mas não o fez porque não conseguiu. Ela está presa à lógica do partido”, afirmou. “Os governos do PT são parecidos em todos os lugares.” CPI – Serra disse achar bom que se instale em Brasília a CPI mista do Congresso Nacional, mas fez uma ponderação: “Em CPI o pessoal sabe como entra, mas não sabe como sai.” O objetivo da comissão é elucidar os limites de atuação no mundo oficial do contraventor Carlos Cachoeira, que explorava o bingo ilegal em Goiás e hoje está preso. Reportagem publicada na edição de VEJA desta semana mostra que o PT tem interesses subalternos na criação da CPI, o de desmoralizar políticos e jornalistas que tinham relações com Cachoeira, para tirar o foco de discussão do mensalão, que deve ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal nos próximos meses. Nesta noite desta terça-feira, a Câmara e o Senado reuniram assinaturas suficientes para instalar a CPI. A secretaria-geral da Mesa Diretora do Congresso recebeu 67 assinaturas no Senado e mais de 330 da Câmara. O mínimo necessário para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Casa é de 27 senadores e 171 deputados.


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