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Secretário de Alckmin anuncia troca de comando no Denarc

Ferreira Pinto decidiu ainda tirar policiais civis do Detran

Por Carolina Freitas
16 dez 2010, 18h56

“Não estou satisfeito com a atuação do Denarc, deixa muito a desejar”, Antonio Ferreira Pinto, secretário da Segurança de São Paulo

Mantido no cargo pelo governador eleito Geraldo Alckmin, o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, já anunciou mudanças na cúpula da segurança paulista. Ele deixou clara sua insatisfação com o trabalho do diretor do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), Marco Antonio de Paula Santos, e afirmou que vai trocar o comando da divisão. “Eu não estou satisfeito com a atuação do Denarc atualmente e eu sou direto nesse assunto. Lá eu vou mudar. Acho que o rendimento lá tem de ser melhor. Está deixando muito a desejar”, disse Ferreira Pinto após ser indicado por Alckmin para continuar no cargo, em reunião no centro da capital paulista. O secretário prometeu ter o combate ao tráfico de drogas e armas como uma prioridade de sua gestão e disse que espera a colaboração do governo federal em ações de controle da entrada dos produtos pelas fronteiras. Ferreira Pinto informou ainda que vai retirar do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) os cerca de mil policiais que foram deslocados para lá a pretexto de administrar delegacias especializadas. “Não sei a razão pela qual foram criadas duas delegacias de acidente de trânsito no Detran. Nenhum de nós fez um boletim de ocorrência de acidente dentro dessas delegacias.” O titular da Segurança vai extinguir essas delegacias e a corregedoria do Detran. Os delegados, investigadores, escrivãos e auxiliares serão realocados em delegacias. E o Detran vai ampliar os serviços oferecidos por meio da internet. “Não tem porque ter delegacias dentro de um órgão administrativo, burocrático. O Detran não tem nenhum viés de segurança pública.” Zerar presos em delegacia – O secretário de Administração Penitenciária, Lourival Gomes, também confirmado no cargo por Alckmin, prometeu, em 30 meses, zerar o número de presos em delegacias do estado. De acordo com Gomes, atualmente há 8,5 mil pessoas nessa situação. A solução para o problema seriaa a construção de novos presídios – há doze em curso – e a adoção de penas alternativas, como prestar serviços à sociedade, pelo Judiciário. Questionado sobre a possibilidade de São Paulo viver uma nova onda de ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC), como em maio de 2006, Lourival Gomes foi enfático: “Não vejo possibilidade alguma de acontecer de novo. Tenho certeza que o preso não vai praticar aquilo de novo, porque ele perde. Estamos preparados para qualquer situação como essa.”

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