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PT quer tirar o PMDB do comando dos Correios

Ida de Bernardo para as Comunicações abriria caminho para petistas, diz jornal

Por Da Redação
30 nov 2010, 07h10

A nomeação de Paulo Bernardo, atual titular do Planejamento, para o Ministério das Comunicações no governo da presidente eleita, Dilma Rousseff, já é dada como certa dentro do PT. E setores do partido começam a agir para tirar das mãos do PMDB não somente o ministério, mas também o comando dos Correios. De acordo com a edição desta terça-feira do jornal O Estado de S. Paulo, a cúpula petista fará a solicitação formalmente à Dilma.

A justificativa para tirar o PMDB da direção dos Correios será a tentativa de reduzir o loteamento político na estatal. O atual presidente da instituição, David José de Matos, foi indicado para o cargo pelo deputado Tadeu Filipelli (PMDB-DF), vice-governador eleito do Distrito Federal. Matos assumiu a presidência dos Correios em agosto, numa “reformulação administrativa” comandada pela ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra, que caiu após VEJA revelar que ela comandava um esquema de lobby e tráfico de influência no ministério.

Matos é amigo de longa data de Erenice e assumiu o posto após a demissão de Carlos Henrique Custódio. Lula decidiu demiti-lo após as reclamações da ex-ministra sobre a renovação das franquias postais. Na esteira do escândalo da Casa Civil, foi descoberta a ligação de dirigentes da estatal com a ex-ministra. Desde setembro, quando a última crise estourou, Bernardo atua como uma espécie de interventor na estatal, a pedido de Lula.

A estatal tornou-se um dos principais problemas para Dilma. E será um dos principais focos do Ministério das Comunicações, que será “turbinado” na sua gestão. A ideia é que o ministério tenha até mesmo assento nas reuniões semanais da coordenação de governo.

O destino de Bernardo, porém, ainda depende de uma negociação com o PMDB, que hoje comanda Comunicações. O partido do vice-presidente eleito, Michel Temer (SP), aceita abrir mão dessa vaga, mas impõe uma condição: quer retomar o Ministério dos Transportes.

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