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Presos dois suspeitos de atirar contra cinegrafista em favela

Um dos acusados teria sido filmado pelo jornalista morto no domingo. Comando da PM quer criar regras para a cobertura de ações da polícia em favelas

Por Da Redação
7 nov 2011, 16h00

Policiais militares prenderam, na tarde desta segunda-feira, dois homens que, segundo a PM, estão entre os suspeitos de matar o cinegrafista Gelson Domingos da Silva, 46 anos, morto na manhã de domingo na favela de Antares. Gelson acompanhava uma operação da PM na favela. Um dos presos, segundo a polícia, tem características próximas das de um bandido filmado por Gelson momentos antes de morrer.

As prisões foram feitas por policiais do 27º BPM (Santa Cruz). Os presos estavam em uma motocicleta e com eles, segundo a PM, havia uma pistola e cerca de 400 papelotes de cocaína. Os suspeitos serão encaminhados à Divisão de Homicídios da Polícia Civil (DH), que investiga o caso.

Pela manhã, o delegado titular da DH, Felipe Ettore, apresentou oito presos na favela de Antares, acusados de tráfico. Segundo Ettore, é possível que o autor do disparo que matou o cinegrafista esteja entre os presos ou morto – foram mortos quatro acusados de tráfico ao longo do domingo, em Antares. O delegado afirmou que as imagens da câmera de Gelson serão periciadas para ajudar na identificação do autor do disparo.

Depois da tragédia com o cinegrafista da TV Bandeirantes, a Polícia Militar do Rio de Janeiro quer criar procedimentos e regras para os jornalistas que acompanham operações policiais em favelas. O comandante-feral da PM fluminense, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, pretende convidar sindicatos para discutir critérios de segurança.

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“Vamos tentar reunir os sindicatos dos cinegrafistas, dos jornalistas, para conversar, para ter um critério de segurança. Quando um policial falar com um repórter: ‘daqui vocês não podem passar’, que eles entendam e, por segurança própria, obedeçam a orientação dos policiais”, disse o oficial.

A necessidade de procedimentos mais claros de segurança, segundo o comandante da PM, se deve à imprevisibilidade da movimentação dos criminosos. “O Bope entrou, mas os bandidos se deslocam. O policial vai entrando e eles vão se deslocando para outros locais. Nesse caso, infelizmente eles se deslocaram para onde estava o cinegrafista”, explicou.

Gelson foi sepultado na tarde desta segunda-feira, no Cemitério do Caju, na zona norte do Rio.

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