Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Policiais davam proteção a máfia israelense no Rio

Operação da PF e do Ministério Público Federal encontra ligação entre PMs e agentes da Polícia Civil com grupo criminoso internacional

Por Da Redação
7 out 2011, 16h24

Em um intervalo de pouco mais de dois meses, a ‘banda podre’ da polícia do Rio incluiu, em seu currículo de malfeitorias, dois capítulos inéditos. O primeiro, a quadrilha de – pelo menos – 11 policiais militares comandados pelo tenente-coronel Claudio Luiz Santos Oliveira que matou a juíza Patrícia Acioli. O segundo veio à tona na manhã desta sexta-feira, 7 de outubro: policiais militares e civis davam proteção a uma máfia internacional que explora caça-níqueis, contrabando, comércio ilegal de pedras preciosas, lavagem de dinheiro e outras ações criminosas.

A operação batizada de “Black Ops” prendeu, nesta sexta-feira, três policiais do Rio de Janeiro acusados de integrar a quadrilha e encobrir as ações do grupo. As investigações começaram a partir da tentativa de homicídio contra o bicheiro Rogério Andrade, em abril de 2010. A partir da identificação de crimes federais ligados ao caso, as investigações passaram a ser conduzidas pela PF e pelo Ministério Público Federal.

A partir da manhã desta sexta-feira, policiais federais foram às ruas em sete estados e no Distrito Federal para cumprir 22 mandados de prisão preventiva e 119 de busca e apreensão. Os policiais atuam nos estados do Rio de Janeiro, ão Paulo, Distrito Federal, Alagoas, Pernambuco, Rondônia e Espírito Santo.

Com investigações de campo e escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, a investigação revelou que a quadrilha possuía ligações com membros da máfia israelense e tinha a proteção armada de policiais civis e militares do Rio.

Continua após a publicidade

De acordo com um comunicado divulgado pelo MPF, o esquema de lavagem de dinheiro baseava-se na compra de imóveis em nome de “laranjas” e de concessionárias de veículos que importavam e vendiam ilegalmente carros usados – uma prática proibida no Brasil. A quadrilha também atuava na corretagem imobiliária de mansões para israelenses na Barra da Tijuca, bem como no mercado de pedras preciosas.

“Trata-se de mais uma vitória da Procuradoria da República no Rio de Janeiro na luta constante no combate à criminalidade organizada, à lavagem de dinheiro e ao jogo ilegal”, diz o comunicado, destacando a avaliação dos procuradores envolvidos na operação.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.