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PF prende fraudador da Previdência que era alvo de 29 mandados de prisão

Organização criminosa provocou prejuízo de R$ 7 milhões aos cofres públicos

Por Da Redação
7 abr 2015, 19h58

A Polícia Federal prendeu Heitor Valter Paviani, apontado como “o maior fraudador da Previdência”. Paviani foi localizado por agentes da Delegacia de Combate a Crimes Previdenciários (Deleprev) neste domingo, na cidade de Santo André, Grande São Paulo. Ele era alvo de 29 mandados de prisão e estava na lista dos 25 criminosos mais procurados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

De acordo com as investigações, Paviani chefiava uma organização criminosa especializada em aplicar fraudes em benefícios previdenciários desde 2002. A quadrilha provocou prejuízos de cerca de 7 milhões de reais aos cofres públicos. O grupo possuía escritório na região do ABC. O esquema, segundo a PF, se baseava na inserção de períodos de trabalho na Carteira Profissional a fim de qualificar o interessado como segurado junto ao INSS, visando à obtenção de aposentadoria por tempo de serviço.

Paviani, que a PF afirma ser o mentor da fraude, contava com o auxílio de seu próprio filho. Ele utilizava dados de empresas extintas – algumas com atividades encerradas há mais de 20 anos – para criar o registro falso na carteira do trabalhador.

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As investigações constataram que o chefe da organização criminosa ludibriava geralmente pessoas de idade avançada e de pouca escolaridade, afirmando a elas ser viável a aposentadoria. Segundo a PF, a investigação foi deflagrada quando diversos benefícios previdenciários foram suspensos pelo INSS, sob o argumento de que os registros apresentados nas carteiras de trabalho não correspondiam à realidade.

Para comprovar a validade dos vínculos, alguns beneficiários foram chamados ao INSS com o objetivo de confirmarem os períodos de trabalho e empresas anotadas em suas carteiras de trabalho – dizendo-se surpresos, esses beneficiários declararam desconhecer o vínculo com as empresas.

(com Estadão Conteúdo)

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