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Pezão comemora no Rio: ‘Vou trabalhar muito com Cabral’

Reeleito com 55,78% dos votos válidos, Luiz Fernando Pezão (PMDB) teve marca inferior ao antecessor Sérgio Cabral (66,08%) e menos votos do que o total de abstenções, brancos e nulos

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
26 out 2014, 20h03

O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) comemorou na noite deste domingo a reeleição com a promessa de consultar permanentemente o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), que ficou escondido na campanha para não prejudicar a candidatura do sucessor. Cabral deixou o governo em abril com elevada taxa de rejeição. “Tenho que trabalhar muito mais agora para responder aos anseios e ao crédito que a população depositou na minha candidatura. Cabral vai ser minha fonte permanente de consulta”, afirmou Pezão em entrevista a jornalistas em um hotel na zona sul do Rio de Janeiro.

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Pezão foi reeleito com 4.343.298 votos (55,78% dos válidos), superando o senador Marcelo Crivella (PRB), que obteve 44,22% da prerência. Mas com uma abstenção de 22,36% do eleitorado e uma altíssima taxa de votos brancos ou nulos, nenhum dos dois concorrentes superou a quantidade de abstenções, brancos e nulos, situação de 4.348.950 eleitores. A votação de Pezão teve aprovação bem inferior à de Cabral, que foi reeleito em 2010 com 66,08% dos votos válidos, ou 5.217.972 votos. Para analistas, a diferença foi resultado da desaprovação à gestão do PMDB, em compasso com a queda de popularidade de Cabral ao longo do segundo mandato, mas Pezão prefere responsabilizar os “fortes adversários”.

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“Poucas vezes teve uma oposição tão unida. Lutei contra Marcelo Crivella, Anthony Garotinho e Lindbergh, três candidatos fortíssimos, e o PSOL, partido que saiu muito forte das manifestações. O PT estava junto com a gente em 2010 e inibiu outras candidaturas”, afirmou Pezão.

Apesar do discurso modesto, aliados de Pezão debochavam dos adversários na recepção que o governador promovou no primeiro andar do hotel onde recebeu a imprensa — a entrevista ocorreu no térreo. “Ninguém cala esse chororô. Chora Garotinho, chora Lindbergh, chora bispo”, gritavam os aliados.

Pezão programou uma festa de comemoração em um galpão na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele ainda não quis se posicionar sobre escolhas cruciais de seu futuro governo, como a eventual permanência do atual secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. Mas prometeu, entre suas primeiras medidas, reativar a Santa Casa de Misercórdia do Rio de Janeiro. “Espero reabrir 30 leitos na semana que vem”, afirmou.

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