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Pepe Vargas anuncia ida para Secretaria de Direitos Humanos – e recua

Telefonema recebido em meio à coletiva funcionou como um balde de água fria, e o petista passou a se referir ao novo cargo de forma menos assertiva

Por Gabriel Castro, de Brasília
8 abr 2015, 17h30

Depois de deixar o comando da Secretaria de Relações Institucionais, o petista Pepe Vargas deve assumir o comando da Secretaria de Direitos Humanos, que também possui status de ministério. O anúncio oficial foi feito pelo próprio Vargas em entrevista coletiva no Palácio do Planalto – de forma pouco entusiasmada: “Pelos meus valores e pela ausência de circunstâncias que dificultem minha ida para a Secretaria de Direitos Humanos eu vou acolher o pedido da presidente”, disse ele. Depois de receber um telefonema em meio à coletiva, entretanto, ele passou a ser menos assertivo sobre seu novo cargo.

O ministro admitiu que viveu “poucos e tumultuados” dias na articulação política. Apesar de ressaltar que o governo venceu cerca de 75% das votações no Congresso durante sua gestão, Pepe Vargas reconheceu os problemas entre PT e PMDB. “É inegável que em algumas matérias houve ruído forte entre PT e PMDB. É evidente que esse ruído desestabiliza o conjunto da base”, disse ele.

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O ministro negou que tenha ficado magoado ao descobrir, pela imprensa, que seria demitido para dar lugar a um representante do PMDB – depois da recusa de Eliseu Padilha, a função foi designada ao vice-presidente Michel Temer. “A presidente resolveu fazer uma substituição na articulação política do governo, substituindo o PT pelo PMDB. O PMDB passa a ter sob sua responsabilidade a articulação política do governo”, disse ele.

A coletiva foi interrompida por alguns minutos depois que uma assessora de Pepe Vargas avisou o petista sobre um telefonema importante. O ministro deixou o local da entrevista para atender a ligação e, ao retornar, não quis revelar com quem conversara. “É um telefonema que eu tinha solicitado”, limitou-se a dizer, quando perguntado se do outro lado da linha estava a presidente da República.

Após a interrupção, ele passou a responder de forma mais evasiva sobre sua nomeação ao novo cargo. “Eu disse à presidente que posso continuar na equipe dela. É isso que eu digo”, disse ele. Mesmo com a insistência dos jornalistas, ele parece ter recuado da assertividade exibida minutos antes. “Se houver nota oficial, eu posso virar ministro da Secretaria de Direitos Humanos”, disse ele.

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