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Mensaleiros merecem o ‘ostracismo’, diz Barbosa

Presidente do Supremo Tribunal Federal respondeu às declarações do deputado petista João Paulo Cunha, que aguarda a ordem de prisão

Por Da Redação
27 jan 2014, 15h41

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou nesta segunda-feira que réus condenados no julgamento do mensalão merecem ficar no “ostracismo” e não devem ocupar “páginas nobres” de jornais. A manifestação foi uma resposta à entrevista do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato, ao jornal Folha de S. Paulo.

Na entrevista ao jornal, João Paulo classificou como “gesto de pirotecnia” o fato de Barbosa ter determinado a execução imediata de sua pena, mas ter viajado em férias sem assinar a ordem de prisão do parlamentar.

“A imprensa brasileira presta um grande desserviço ao país ao abrir suas páginas nobres a pessoas condenadas por corrupção. Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena”, afirmou Barbosa, em Londres. “A pessoa, quando é condenada criminalmente, perde uma boa parte dos seus direitos. Os seus direitos ficam em hibernação, até que ela cumpra a pena.”

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O petista foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado, mas ainda recorre de parte da condenação de lavagem por meio de embargos infringentes. Conforme denúncia do Ministério Público sobre o esquema do mensalão, entre as irregularidades, João Paulo recebeu 50.000 reais do publicitário Marcos Valério para favorecer a agência de publicidade SMP&B em um contrato da Câmara dos Deputados. Na época do escândalo, confrontado com a descoberta do pagamento, João Paulo disse que o PT enviou recursos para que fosse paga uma fatura de TV a cabo. Em juízo, mudou a versão e afirmou que petistas encaminharam o dinheiro para realizar pesquisas pré-eleitorais na região de Osasco (SP). Para o STF, porém, o recurso era propina.

(Com Estadão Conteúdo)

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