Jovem desaparece após encontro com traficantes no Rio
Divisão de Homicídios pede quebra de sigilo telefônico de modelo que sumiu na Rocinha. Suspeitas recaem sobre o bando do traficante Nem
O namoro de Luana com um policial militar, morador da Rocinha, pode ter sido o motivo do crime
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o desaparecimento da modelo Luana Rodrigues de Souza, de 20 anos, na Favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio. A família afirma que a jovem e uma amiga foram assassinadas por traficantes do morro. A Divisião de Homícidios (DH) decidiu pedir a quebra do sigilo telefônico da moça.
A história foi revelada pelo jornal carioca O Dia. No último dia 9, Luana saiu de sua casa, na Estrada das Canoas, também em São Conrado, com destino à Rocinha. Nunca mais voltou. Segundo o relato de uma amiga, Luana contou que foi chamada para resolver “uma problema na favela”. Ela estava acompanhada por outra amiga, identificada apenas como Andressa. Parentes foram atrás da jovem no morro, onde foram informados de que ela havia sido morta por traficantes e aconselhados a não procurarem a polícia.
O namoro de Luana com um policial militar, morador da Rocinha, pode ter sido o motivo do crime. Até o momento não há informações sobre envolvimento dele com o tráfico. As supeitas recaem sobre o bando do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que ganhou as manchetes em agosto do ano passado, quando um grupo de criminosos ligados a ele invadiram o luxoso Hotel Intercontinental, em São Conrado.
Na noite de quinta-feira, os pais de Luana prestaram depoimento na DH. A costureira Suili Rodrigues Rosa confirmou que a filha tem vários amigos na Rocinha, mas afirmou desconhecer qualquer envolvimento da filha com traficantes.