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Governo de SP libera bala de borracha contra vândalos

Após casos de feridos nos protestos de junho, governador Geraldo Alckmin havia proibido o uso desse tipo de munição na repressão das manifestações

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 out 2013, 18h04

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, anunciou que a polícia voltará a usar balas de borracha “contra grupos de vândalos” que participarem de manifestações no estado. Na noite passada, a atuação de black blocs deixou um rastro de destruição na Praça da República, no centro da capital paulista, durante um protesto em apoio aos professores em greve no Rio de Janeiro. Catorze pessoas foram detidas e sete ficaram feridas. Também foi criada uma força tarefa para identificar e prender os envolvidos em ações de danos ao patrimônio público e privado.

“Quando as manifestações são ocupadas por pequenos grupos, que não são manifestantes, mas baderneiros, exige-se o emprego de forças progressivas, inclusive a bala de borracha”, afirmou Grella, em entrevista nesta tarde. Após os protestos de junho, o governador Geraldo Alckmin havia proibido o uso desse tipo de munição não letal na repressão aos protestos no estado.

Ao lado do procurador de Justiça do estado, Márcio Fernando Elias Rosa, o secretário anunciou também a criação de uma força tarefa para agilizar a prisão dos manifestantes flagrados em atos de vandalismo. O secretário informou que as polícias Civil e Militar, juntamente com o Ministério Público, já têm em mãos um vasto material de investigação que inclui filmagens, fotos, boletins de ocorrência e relatórios de inteligência para identificar os líderes desses grupos – na coletiva, o secretário não os chamou de black blocs. “O objetivo é criar uma via rápida para apurar como esses criminosos agem e impedir que eles saiam impunes. Basta de vandalismo, basta de baderna”, afirmou Grella.

Líderes – Entre as lideranças do grupo, segundo o secretário, está um casal preso na ação de depredação de uma viatura da Polícia Civil, na noite desta segunda-feira, na Praça da República. Eles estão entre as cinco pessoas que permanecem presas após as manifestações – as outras três estão detidas por furto e roubo. Entre os sete feridos, está um PM que fraturou os ossos do rosto e corre o risco de perder a visão.

Segundo a SSP, o casal faz parte da liderança dos black blocs e um deles participou de atos de vandalismo em manifestações no Rio de Janeiro. Eles foram enquadrados na Lei de Segurança Nacional.

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