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Exército vai isolar Palácio Guanabara na noite da recepção ao papa Francisco

Secretaria de Grandes Eventos, responsável pela segurança da JMJ, avalia que a polícia está agindo corretamente e usando armas não letais de forma adequada

Por Cecília Ritto e Leslie Leitão, do Rio de Janeiro
18 jul 2013, 17h14

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República está analisando nesta quinta-feira como colocar em prática uma medida radical para afastar as manifestações do papa Francisco na próxima segunda-feira. O Palácio Guanabara, sede do governo do estado, onde será realizada a cerimônia de boas-vindas ao pontífice, ficará isolado. No local, estarão, além do papa, a presidente Dilma Rousseff, ministros, convidados de honra e autoridades de várias esferas. Dessa forma os manifestantes não conseguirão chegar até a frente do prédio, na Rua Pinheiro Machado, onde já houve pelo menos três grandes embates entre policiais e grupos de baderneiros.

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Todos os outros eventos, com exceção da vigília e da missa de encerramento em Guaratiba, serão planejados e coordenados pela secretaria de Grandes Eventos, do Ministério da Justiça. Caberá à secretaria dar a resposta às manifestações que forem marcadas durante a JMJ. Segundo o diretor de operações da secretaria, José Monteiro, a polícia adotará “medidas usando a força necessária”.

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Segundo Monteiro, que chegou nesta quinta-feira ao Rio de Janeiro, as manifestações serão permitidas, desde que não inviabilizem as reuniões com a presença do papa marcadas anteriormente pela Igreja Católica. A postura é diferente da do Exército que, em entrevista coletiva antes da de Monteiro, também no Forte de Copacabana, disse, conforme antecipado pelo site de VEJA, que não permitirá a entrada de grupos organizados e nem de mascarados em Guaratiba.

“Enquanto não houver imposição legal, não podemos restringir o direito de ir e vir. Se não houver crime, não podemos barrar. Não é esse o objetivo”, disse Monteiro, acrescentando que a polícia irá revistar pessoas suspeitas, mas não vetar a participação de mascarados nos eventos.

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O diretor de operações da Secretaria de Grandes Eventos não detalha como será a resposta da polícia em caso de manifestações com tumulto. “Os policiais estão usando de modo adequado os equipamentos de segurança”, disse Monteiro. A avaliação é de que o uso de armas não letais, como bombas de gás lacrimogênio, spray de pimenta e balas de borracha, tem ocorrido de forma correta. Em Copacabana, nos atos centrais – como são chamados os eventos com presença do papa – as forças de segurança atuarão com 10.000 homens, entre polícias militar e civil, bombeiros, Força Nacional de Segurança, Defesa Civil e agentes de trânsito. Policiais descaracterizados circularão pela cidade para informar sobre tumultos.

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