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Em MG, Dilma ataca Aécio, FHC e diz: ‘Esta eleição virou’

Ao lado de Pimentel, presidente associou tucanos ao retrocesso. E fez terrorismo eleitoral em relação ao nome escolhido por Aécio para a Fazenda

Por Talita Fernandes, de Uberaba (MG)
22 out 2014, 12h19

Apesar do cenário de empate técnico apontado pela pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff (PT) celebrou a vantagem numérica que sustenta sobre o adversário Aécio Neves, do PSDB. Em discurso em Uberaba, Minas Gerais, a petista, que abriu a disputa pelo segundo turno numericamente atrás do tucano, afirmou ao se despedir dos militantes: “Até a vitória no dia 26. Esta eleição virou”.

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Dilma realizou ato de campanha ao lado do governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e de seu vice, Antônio Andrade, ex-ministro da Agricultura. Participaram do ato também Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José Alencar, e os prefeitos de Uberaba, Paulo Piau (PMDB). e de Uberlândia, Gilmar Machado (PT). A petista disse que não poderia deixar de passar por Uberaba, cidade de seus avós e onde morou sua mãe. “Numa eleição a gente tem de voltar às origens”, disse. “Eu saí do berço mineiro, da terra das Gerais.” Dilma e Aécio, ambos mineiros, disputam voto a voto a vitória no Estado onde nasceram. Em Uberaba Dilma teve 44,26% dos votos, contra 33,54% de Aécio, na disputa do primeiro turno.

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A presidente-candidata voltou a usar o discurso do medo para angariar votos em Minas, dizendo que “o que está em jogo é o futuro do país”. “Nós sabemos quem no passado desempregou. Quem bateu recorde de desemprego”, disse, citando dados de 2002, quando Fernando Henrique Cardoso (FHC) era presidente do país. A petista voltou a repetir que a candidatura de Aécio ameaça conquistas recentes, como o salário mínimo. “O candidato a ministro da Fazenda (Armínio Fraga) acha o salário mínimo alto demais. Não vamos permitir que o Brasil volte atrás”, disse. Contudo, ela reconheceu que é preciso fazer mais para o Brasil, na saúde, na segurança e na educação.

As críticas a Armínio Fraga, escolhido por Aécio como ministro da Fazenda caso o tucano seja eleito, foram endossadas por Pimentel pelo PT. O petista disse que o adversário governa para o “capital” e disse que eles já têm até “o nome do ministro da Fazenda” para defender esses valores.

Dilma fez um rápido passeio em carro aberto pelo centro de Uberaba, no Triângulo Mineiro, região onde o PT tem maioria dos votos. Após o trajeto de 500 metros, a petista discursou do alto de um carro de som na Praça Zumbi dos Palmares, no centro da cidade mineira. Antes do início do evento, que teve início no cruzamento entre a rua Artur Machado e a Avenida Leopoldino de Oliveira, militantes do PT e do PSDB se encontraram. Dos dois lados onde estava concentrada a militância petista havia grupos segurando bandeiras com o nome de Aécio e um carro de som tocava o jingle do tucano. Um grupo também distribuía adesivos com o número 45 e o nome de Aécio. Minutos depois, o grupo do PSDB foi dispersado, evitando confrontos.

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