Corregedoria afasta 14 agentes após denúncia de tortura
Vídeo mostra agressões a detentos de presídio em Joinville que podem ser a causa de nova onda de atentados no estado; 48 ocorrências já foram registradas
Por Luciano Bottini Filho
4 fev 2013, 14h59
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de Santa Catarina anunciou nesta segunda-feira o afastamento temporário de 14 agentes públicos flagrados em um vídeo agredindo presos na Penitenciária de Joinville. Divulgadas no sábado, as imagens mostram homens vestidos de preto atirando balas de borracha e bombas de efeito moral em detentos.
Os funcionários acusados estão sendo ouvidos pela corregedoria da secretaria nesta segunda-feira e, ao final do processo administrativo, poderão receber penas da advertência à demissão.
A denúncia de maus-tratos feita com as imagens do circuito interno do presídio pode ter sido o estopim da segunda onda de atentados que ocorre desde quarta-feira em Santa Catarina. Em novembro, outra crise de segurança terminou com 47 pessoas presas e 27 ônibus e 12 automóveis incendiados. Nessa ocasião, os ataques encerraram depois que o então diretor do presídio de São Pedro de Alcântara, Carlos Alves, pediu afastamento do cargo. Ele era acusado de torturar detentos depois que sua mulher, agente penitenciária da unidade prisional, foi assassinada.
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Em entrevista à rede RBS TV, nesta segunda-feira, o diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap) de Santa Catarina, Leandro Lima, disse que não foi feito “qualquer tipo de acordo para dar a fim a onda de ataques de novembro do ano passado”. “Refutamos, de forma concreta, qualquer tipo de acordo que tenha sido feito.”
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado, as ordens para atual série de ataques partiram de dentro do sistema prisional. A polícia confirmou 48 ocorrências em todo o estado desde o início dos atentados na quarta-feira.
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