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SC registra mais quatro ataques nesta madrugada

Dezesseis municípios do estado sofreram atentados desde a quarta-feira

Por Luciano Bottini Filho
4 fev 2013, 09h46

Santa Catarina registrou mais quatro ataques entre a noite de domingo e a madrugada desta segunda-feira na onda de atentados que atinge o estado há seis dias. Segundo relatório da Polícia Militar (PM), foram 48 ocorrências até o momento.

No domingo, houve tiroteio em frente a uma base da Guarda Municipal de São José, na Grande Florianópolis. Segundo a PM, dois criminosos em uma motocicleta dispararam contra um carro da guarda. Um dos suspeitos ficou ferido e, levado ao hospital, confessou ter recebido 100 reais para efetuar os disparos.

Em Itajaí, um ônibus foi alvo de quatro disparos e, em Navegantes, dois homens atearam fogo em um coletivo. Ao todo, foram incendiados 18 ônibus e oito unidades policias atacadas em 16 municípios catarinenses. Dezoito suspeitos foram detidos.

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Na capital, Florianópolis, continua em vigor nesta segunda-feira uma operação especial no transporte coletivo para enfrentar a situação. À noite, algumas linhas de ônibus são suspensas, e os veículos escoltados pela polícia na saída do terminal central. O serviço funcionará até as 23 horas. Uma nova reunião nesta segunda-feira entre o governo estadual e o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis (Setuf) deverá definir como seguirá a operação.

Investigações – Segundo a Secretaria de Segurança Pública, as ordens para a série de atentados teriam saído de dentro de presídios. Após a divulgação de um vídeo com cenas de tortura de uma ação “pente fino” no Presídio Regional de Joinville, no dia 18 de janeiro, aumentaram as suspeitas de que os atentados sejam uma repetição das ações criminosas no estado em novembro do ano passado. Na época, 47 pessoas foram presas e 27 ônibus e 12 automóveis, incendiados.

Os ataques de novembro estão relacionados com a saída do diretor da penitenciária de São Pedro de Alcântara, na região de Florianópolis. O chefe da unidade era suspeito de ter torturado presos sistematicamente após sua mulher, que era agente penitenciária, ter sido assassinada. O diretor acabou sendo afastado, e os presos foram submetidos a perícias médicas. Logo depois, os ataques cessaram. Escutas mostraram os ataques, da mesma forma que começaram, foram interrompidos por ordem de presidiários.

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