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Conselho de Ética discute abrir processo contra Protógenes

Colegiado definiu lista tríplice para escolher relator de processo contra o deputado, acusado de envolvimento com o esquema de Carlinhos Cachoeira

Por Gabriel Castro
9 Maio 2012, 17h02

O relator da representação contra o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) no Conselho de Ética será escolhido da lista tríplice composta pelos parlamentares Amauri Teixeira (PT-BA), Jorge Corte Real (PTB-PE) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Os nomes foram sorteados na tarde desta quarta-feira.

O presidente do conselho, deputado José Carlos Araújo (PDT-BA), é quem decidirá o relator do caso. Ele afirmou que vai conversar com os três escolhidos para fazer sua indicação. “Devo anunciar o nome até quarta-feira da semana que vem”, disse.

Protógenes é acusado de envolvimento com o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Autor da representação contra o deputado, o PSDB diz que Protógenes feriu o decoro parlamentar ao manter relações suspeitas com o sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, braço-direito de Cachoeira.

Nesta terça-feira, em depoimento à CPI, o delegado da Polícia Federal Raul Alexandre Marques falou da proximidade do parlamentar com Dadá. O deputado esteve presente na reunião do Conselho de Ética e protestou contra a possível abertura do processo: “Não há nenhum elemento que indique minha participação no esquema Cachoeira”.

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Depois de escolhido o relator, não há prazo para que ele apresente seu parecer prévio. Mas existe a expectativa de que demore de 10 a 15 dias para o relatório ficar pronto. Só depois da apresentação desse parecer é que o Conselho decide se abre ou não o processo. A abertura é o primeiro passo para um pedido de cassação. Depois da apresentação do relatório final, Protógenes pode ser punido com uma simples advertência, com a suspensão do mandato ou com a cassação.

João Carlos Bacelar – Durante a reunião, o deputado José Carlos Araújo também fez o sorteio da lista tríplice para designar os relatores da representação contra o deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), acusado da prática de nepotismo cruzado e uso de dinheiro público para contratação de funcionários particulares. A Mesa Diretora da Câmara acolheu parecer encaminhado pela Corregedoria da Casa, sugerindo a suspensão temporária do mandato do parlamentar.

Foram sorteados os deputados Dr. Ubiali (PSB-SP), Vilson Covatti (PP-RS) e Assis Carvalho (PT-PI). O relator escolhido terá dez dias para apresentar seu parecer aos membros do colegiado. Bacelar já apresentou defesa ao conselho e negou a existência de nepotismo.

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