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Após protestos, quatro capitais reduzem tarifa de transporte

Em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad disse não ter receita para subsidiar a redução da tarifa e que decisão é política

Por Da Redação
18 jun 2013, 16h49

Um dia depois da onda de protestos que levou milhares de brasileiros às ruas, quatro capitais – João Pessoa (PB), Cuiabá (MT), Recife (PE) e Porto Alegre (RS) – anunciaram a redução das tarifas do transporte público. Em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que a decisão de rever o reajuste é política e acarretaria mudanças nos repasses para saúde e educação. “A decisão não é técnica, é política mesmo”, disse Haddad.

Nesta terça, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, (PSB), possível candidato à Presidência em 2014, anunciou a diminuição da tarifa em 0,10 centavos – de 2,25 reais para 2,15 reais – para toda a Região Metropolitana do Recife e a capital. A medida passa a valer a partir desta quinta-feira, quando uma manifestação está agendada.

Em Porto Alegre, a situação é diferente: a capital gaúcha foi palco de depredações nesta segunda-feira durante a passeata. O prefeito José Fortunati (PDT) anunciou nesta terça que enviará um projeto para a Câmara Municipal para isentar o transporte coletivo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). O preço atualmente está congelado em 2,85 reais por uma liminar da Justiça – o aumento havia sido fixado em 3,05 reais. “A prefeitura está abrindo mão de 15 milhões de reais anuais e sem orçamento. Alguém paga conta. Estamos abrindo mão de um tributo”, disse Fortunati.

O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), anunciou a redução na tarifa dos coletivos de 2,95 reais para 2,85 reais. A redução entrará em vigor na madrugada desta quarta-feira.

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Em João Pessoa, o prefeito Luciano Cartaxo (PT) reduziu a tarifa de transporte coletivo de R$ 2,30, para R$ 2,20 a partir de julho. A diminuição foi anunciada nesta terça-feira, 18, dois dias antes do protesto marcado na capital paraibana contra o preço das passagens.

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São Paulo – Em reunião com representantes do Movimento Passe Livre e o Conselho da Cidade, Haddad apresentou os custos da prefeitura para subsidiar o transporte público da capital e disse que o debate também é de interesse público. “No exterior, um terço [do transporte público] é pago pelo empresário, um terço pelo poder público e um terço pelo usuário. Aqui, a fatia do empresário é de 10%, a do poder público é de 20%, e a do usuário é do usuário de 70%. Nós temos um trabalho a fazer na parte do poder público e outro no ponto de vista do empresariado, porque nós não temos receita para subsidiar a tarifa para além do esforço que está sendo feito”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

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