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Tratador da falecida macaca Chita defende sua idade e identidade

Por Da Redação
30 dez 2011, 18h37

Miami, 30 dez (EFE).- Uma tratador do refúgio para animais da Flórida que anunciou nesta quarta-feira a morte aos 80 anos da macaca Chita, a incansável companheira de Tarzan, defendeu nesta sexta-feira a idade da falecida e sua identidade, posta em dúvida por várias pessoas.

‘Vi a dentadura de Chita em um par de exames e, comparado com outros chimpanzés que supostamente têm entre 60 e 70 anos de idade, os dela correspondem a um símio mais velho’, disse à Agência Efe Ron Priest, quem foi tratador de Chita e trabalha há sete anos no Suncoast Primate Sanctuary.

O tratador, que tirou várias fotos do chimpanzé nos últimos três anos, explicou que, nas últimas imagens, feitas há duas semanas em sua jaula, é possível observar claramente a atrofia muscular e a perda de massa corporal do animal, algo que ocorre também com os humanos idosos.

Alguns especialistas e estudiosos consideram quase impossível que o chimpanzé morto tivesse sido uma das mascotes de Tarzan em seus filmes da década de 1930, uma vez que isto representaria uma longevidade extrema do animal.

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Os chimpanzés, segundo vários primatólogos, pertencem a uma espécie que tem uma vida média de entre 40 e 50 anos.

Porém, o refúgio mantém sua versão sobre a morte de um dos supostos chimpanzés que acompanharam o ator Jonny Weissmuller em numerosas cenas de seus filmes.

Esta instituição nunca afirmou que este fosse o único chimpanzé que interpretou Chita nos filmes de Tarzan, já que vários símios se alternavam nas filmagens.

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Debbie Cobb, diretora do Suncoast Primate Sanctuary, garante ter conhecido o chimpanzé em questão há 51 anos que, já nesta época, era um exemplar adulto.

‘Os avôs de Debbie criaram este lugar nos anos 1950 e eles reivindicavam que tinham recolhido Chita, como parte do legado de Weissmuller, no início dos anos 1960 na Flórida’, explicou Priest.

Quanto à extraordinária longevidade deste chimpanzé, que desafia o ceticismo dos especialistas, Debbie sustenta que a expectativa de vida destes símios em cativeiro pode ser maior nos refúgios graças à qualidade dos cuidados que recebem.

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A suposta Chita que morreu na Flórida, sem descendência, era sem dúvida o mais famoso dos 15 chimpanzés em cativeiro neste refúgio para animais que recebeu centenas de mensagens de condolências de todas as partes do mundo e em diferentes idiomas. EFE

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