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Maduro: juízes nomeados pelo Parlamento serão presos ‘um a um’

Na sexta-feira, o Legislativo, de maioria oposicionista, nomeou 33 novos magistrados para substituir atual composição do Supremo, alinhada a Maduro

Por Da Redação
Atualizado em 23 jul 2017, 21h31 - Publicado em 23 jul 2017, 18h33

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou neste domingo que os 33 magistrados nomeados pelo Parlamento para o Tribunal Superior de Justiça (TSJ) são “usurpadores” e serão presos “um a um”. Na última sexta-feira, o Legislativo venezuelano, de maioria oposicionista, decidiu indicar os nomes para substituir a atual composição do TSJ, controlada por Maduro. “Todos vão presos e todos terão congelados os bens, as contas e tudo mais, e ninguém vai defendê-los”, afirmou Maduro durante seu programa semanal na televisão pública.

Um destes magistrados, Ángel Zerpa, foi detido no sábado por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), em operação que foi qualificada como “terrorismo de Estado” pelo Parlamento. Os deputados acusam os magistrados em exercício no TSJ de agirem sob as ordens do governo.

O objetivo do Parlamento em nomear a Suprema Corte paralela é reforçar a ofensiva contra a eleição no próximo domingo da Assembleia Constituinte que Maduro pretende instalar, com nomes saídos das fileiras do chavismo. “Vamos manter a pressão. Nomearemos os juízes e, no sábado, retornaremos às ruas. A próxima semana será crucial para a mudança na Venezuela e para revertermos essa falsa Constituinte”, declarou o deputado opositor Freddy Guevara.

Líder chavista no Congresso, o deputado Diosdado Cabello ameaçou prender os opositores, que também classificou como “usurpadores”, ao que Guevara reagiu. “A ditadura nos acusa de montar um ‘Estado paralelo’. Quem usurpou as funções do Parlamento? Nós somos o Estado constitucional”, disse o oposicionista.

Os 33 magistrados fizeram juramento em ato em praça pública promovido pelo presidente do Parlamento, o deputado Julio Borges. Ele afirmou que a nova Corte faz parte da “mudança que logo acontecerá” na Venezuela, com uma “justiça a serviço do povo e não de uma parcialidade política”. Para os atuais titulares do TSJ, o ato é “nulo” e “subversivo”.

(Com EFE e AFP)

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