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Entenda por que os tornados nos Estados Unidos são tão destrutivos

O fenômeno atmosférico altamente devastador acontece sob certas condições climáticas, mas geralmente é aleatório

Por Da Redação
29 abr 2011, 18h48

Tornados são colunas de vento formadas quando o ar quente sobe até a parte inferior das nuvens, onde eles são formados. As correntes entram em rotação formando um potente funil de ventos que se deslocam em direções opostas: o ar quente sobe e o ar frio desce. Há uma outra corrente de ar chamada RFD que se acelera quando alcança a Terra, trazendo os ventos rotativos para mais perto do solo. Ao mesmo tempo, acontece um temporal de chuva, granizo e trovões.

Quando o tornado passa sobre uma vegetação ou sobre uma cidade, como aconteceu nos Estados Unidos, ele arranca pedaços de construções e o que mais houver no solo. O acúmulo de poeira, névoa e destroços é o que torna a coluna de ar escura. O tornado termina quando a corrente RFD se “enrola” no tornado, dissipando todos os ventos.

Segundo o NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), um centro de pesquisas atmosféricas e oceânicas dos Estados Unidos, cerca de mil tornados atingem os país a cada ano. Geralmente eles são formados na primavera e no verão. A maioria deles acontece entre as Montanhas Apalache e as Montanhas Rochosas do país, no chamado “vale do tornado”.

Apesar de acontecer com frequência nos Estados Unidos, os tornados de abril batem recorde na história do país. Dos quatro maiores agrupamentos de redemoinhos já registrados, dois deles aconteceram nas últimas três semanas.

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Tornados são especialmente preocupantes porque são mais difíceis de prever que outros ciclones, como furacões ou tufões. “Há um aspecto de aleatoriedade nos tornados”, disse um cientista do NOAA ao jornal The New York Times. “Um detalhe peculiar pode disparar um em determinado caso, e em outro não”, acrescentou. O que os cientistas sabem, com certeza, é que tornados precisam de calor, ar úmido e interação com frentes frias. Porém uma forma de prevê-los ainda, infelizmente, não é conhecida.

Veja o infográfico para entender melhor como eles ocorrem:

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