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Como será o resgate dos tripulantes do submarino desaparecido?

Apesar de ainda não se saber onde está a embarcação, autoridades definiram procedimentos de urgência que serão utilizados assim que ela for localizada

Por Da redação
Atualizado em 24 nov 2017, 16h02 - Publicado em 24 nov 2017, 09h16

O submarino ARA San Juan da Marinha argentina desapareceu com 44 pessoas a bordo há oito dias. Não se sabe o que aconteceu com a embarcação ou se os tripulantes ainda estão vivos.

Ainda assim, uma enorme equipe de resgate foi mobilizada pelas autoridades da Argentina. Além da frota do país, outras 13 nações procuram incansavelmente qualquer rastro que possa levar à localização do submarino.

A Marinha também já planejou cuidadosamente a logística para um possível resgate da tripulação. Uma das opções consideradas atualmente envolve um navio de busca norueguês e uma câmara de resgate fornecida pelos Estados Unidos.

O Skandi Patagonia já está navegando pelas águas argentinas. O navio norueguês enviará um Veículo Autônomo Subaquático AUV fornecido pelas autoridades americanas para buscar qualquer sinal do submarino embaixo da água. O AUV é operado a distância, sem tripulação.

Assim que o San Juan for localizado, o navio de buscas navegará até o local onde ele se encontra. Uma Câmara de Resgate SRC será então transportada por um cabo até o submarino. A cápsula é pressurizada e pode ser conectada a uma das escotilhas do San Juan.

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A pressão entre a cápsula e o submarino deve ser nivelada antes da abertura da escotilha, para que não cause prejuízo aos tripulantes. Após esse procedimento, as pessoas podem começar a ser resgatadas.

A Câmara SRC será içada pelo navio de buscas, com os tripulantes dentro. A capsula só pode transportar seis indivíduos por vez, o que significa que o procedimento deverá ser repetido até que todos estejam em segurança.

(Arte/VEJA.com)

O submarino

O ARA San Juan foi incorporado à frota argentina em 1985. Com 65 metros de comprimento, foi fabricado pela empresa siderúrgica alemã ThyssenKrupp. Seu último reparo foi realizado em 2004 e, segundo a Marinha, estava em totais condições para operar.

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O desaparecimento

O ARA San Juan fez seu último contato na manhã do dia 15 quando ia de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, a Mar del Plata, cerca de 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires. Nessa mesma manhã, o capitão do submarino havia reportado uma avaria nas baterias da embarcação. Especialistas consultados pelo jornal argentino La Nación indicam que a zona marítima onde o veículo aquático pode ter desaparecido tem cerca de 700 metros de profundidade.

As buscas pelo submarino já entraram em uma fase crítica. Caso a embarcação esteja sem condições de emergir, o estoque de oxigênio disponível seria suficiente para manter a tripulação viva por até sete dias — nesta hipótese, não restaria mais oxigênio para os tripulantes.

Ao todo, dez países participam das operações de busca pelo submarino – entre eles o Brasil, que enviou à Argentina dois aviões e três embarcaçõesChile, Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha.

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