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Com 75% dos votos apurados, ‘Sim’ lidera referendo na Turquia

Opção pela mudança da constituição que instaura o regime presidencialista tem 57% do votos até o momento

Por Da redação
Atualizado em 16 abr 2017, 13h12 - Publicado em 16 abr 2017, 13h12

Cerca de duas horas após o fechamento dos últimos colégios eleitorais, às 11h em Brasília, 75% dos votos sobre o referendo na Turquia já foram contabilizados. A contagem, por enquanto, indica a vitória do “Sim”,  que estabelece a mudança do atual regime parlamentarista para o presidencialismo, com 54,6%, informou a agência Reuters.

O resultado fortalece os poderes do presidente  Recep Erdogan e coloca em risco a já fragilizada democracia turca.

A apuração deve ser finalizada nas próximas duas horas.

Cerca de 55 milhões turcos foram chamados às urnas e as pesquisas de recentes apontaram possibilidades de vitória tanto ao “Sim” como ao “Não”.

Em todo o país foram desdobrados 380 mil policiais e gendarmes para garantir a segurança na jornada eleitoral. A jornada eleitoral transcorreu sem grandes problemas, embora no sudeste do país, em uma localidade da província de Diarbaquir, um tiroteio entre membros de uma família perto de um colégio eleitoral acabou com três mortos e vários feridos, segundo a emissora “NTV”.

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Alguns meios turcos apontam para diferenças familiares, enquanto outros apontam para uma disputa política.

Em Istambul, um grupo de cerca de 30 pessoas agrediu o conhecido jornalista Ali Bayramoglu, que foi durante anos próximos ao governante Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP), mas explicou recentemente na imprensa pró-governamental que votaria “não” no referendo.

Entre as irregularidades denunciadas pela oposição destaca-se a escassez de cédulas de voto em algumas localidades do sudeste e a falta de cabines para manter o voto secreto em outras.

Em vários colégios eleitorais, os selos que eram entregues para estampar a parte branca (Sim) ou marrom (Não) da cédula, não marcavam a palavra “Escolho”, como é previsto, mas a palavra “Sim”, o que gerou certa confusão.

A Alta Comissão Eleitoral mudou estes selos durante a jornada, mas anunciou que os votos já emitidos nesses colégios serão também válidos.

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Erdogan disse hoje em Istambul que o referendo, que definiu como um dos mais importantes da história do país, servirá para acelerar o desenvolvimento da Turquia.

O triunfo da reforma, que seria aplicada a partir de 2019, abriria o caminho para que Erdogan possa governar até 2029.

Os partidários da reforma sustentam que daria estabilidade ao país e melhoraria o crescimento econômico e a segurança, enquanto a oposição teme que Turquia se converta em um poder absoluto devido aos enormes poderes que serão atribuídos ao presidente.

(com EFE e Reuters)

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