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Após morte de Fidel, Ano Novo em Cuba terá festa ‘moderada’

Jornais estatais negaram proibição de celebrações, mas pediram comedimento

Por da redação
17 dez 2016, 19h27

Os cubanos poderão se despedir de 2016 com os já habituais festejos públicos de Ano Novo, mas com “moderação”, devido aos “sentimentos que ainda se amontoam” após à morte do líder Fidel Castro, aos 90 anos, no dia 25 de novembro, informou neste sábado a imprensa oficial do país.

As capas dos jornais estatais “Granma” e “Juventud Rebelde” publicaram dois editoriais que se referem ao “orgulho de ser cubano” e informam que o 58º aniversário do triunfo da Revolução Cubana será lembrado em 1º de janeiro com “júbilo, otimismo e confiança no futuro da pátria”.

Os artigos são publicados em meio a rumores sobre uma possível extensão do luto mantido em todo o país por nove dias após a morte do ex-presidente, nos quais os cidadãos foram aconselhados a não ouvirem música alta nem consumir bebidas alcoólicas.

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Mídias independentes do país, como o site 14ymedio, haviam informado que os cubanos não poderiam festejar como de costume o fim de ano e a chegada de 2017 porque as autoridades orientaram que não era tempo para celebrar.  Granma, jornal do governante Partido Comunista de Cuba (PCC, único) negou.

“Não faltarão atividades festivas nos centros recreativos, que serão mantidos como de costume, assim como as organizadas em áreas públicas (…) Fidel, esse coração palpitante que nos conduz sempre à superação dos obstáculos, a enfrentar os desafios e alcançar novas conquistas, é também uma razão para celebrar com júbilo e otimismo a obra imensa que criamos todos juntos”, diz um trecho do editorial.

O Juventud Rebelde, o jornal dos jovens comunistas de Cuba, afirmou que este festejo “não será tão igual aos de outros anos”, pois “há sentimentos que ainda se amontoam e requerem moderação. Continuamos profundamente abalados pela irreparável perda física do comandante-em-chefe, de nosso Fidel – é uma comoção que o tempo não poderá curar -, mas também devemos nos sentir reconfortados, estimulados pelos dias vividos”, afirmou o editorial.

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Ambos os jornais lembraram que no dia 2 de janeiro será realizada a revista militar e a marcha popular pelos 60 anos das Forças Armadas na emblemática Praça da Revolução de Havana, que deveria ter ocorrido no dia 2 de dezembro e foi adiada pelas honras fúnebres.

No dia 30 de novembro, os restos mortais do ditador saíram de Havana com destino a Santiago de Cuba, onde chegaram em 4 de dezembro, seguindo o percurso inverso da “Caravana da Liberdade”, liderada por Fidel para comemorar a vitória da revolução.

A imprensa oficial cubana confirmou que será feito mais uma vez este itinerário e que se lembrará a entrada de Fidel em Havana, no dia 8 de janeiro de 1959.

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