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Justiça espanhola reabre investigação sobre venda de Neymar

Processo movido pelo fundo de investimentos DIS contra Neymar, seu pai, Barcelona e o Santos será retomado por suspeita de fraude e corrupção

Por da redação
Atualizado em 23 set 2016, 12h52 - Publicado em 23 set 2016, 12h51

A Justiça da Espanha ordenou nesta sexta-feira que o juiz José de la Mata reabra o processo contra Neymar, seu pai, o ex-presidente da Barcelona Sandro Rosell e o Santos sobre suspeitas de fraude no preço da transferência do atacante para o clube catalão em 2013. O fundo DIS, que detinha 40% dos direitos econômicos do atacante, alega que sofreu prejuízos econômicos na transação.

Em julho, o juiz De la Mata decidiu pelo arquivamento do processo. À época, o magistrado alegou que não havia crimes de fraude ou corrupção na transferência do jogador, mas apenas “violações” às regras da Fifa. Agora, a Justiça revogou a decisão do juiz De la Mata de arquivar o processo. A Quarta Seção Penal, presidida pela juíza Angela Murillo, encontrou evidências de fraude e corrupção.

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A Justiça quer esclarecimentos sobre o valor real da venda de Neymar. Inicialmente, o Barcelona informou que o negócio custou ao clube 57,1 milhões de euros (249,6 milhões de reais na época). Oficialmente, o Santos recebeu 17,1 milhões de euros (74,8 milhões de reais). Depois, o Barcelona admitiu que gastou 86,2 milhões de euros (364,2 milhões de reais). O clube alega, no entanto, que pagou 40 milhões de euros de indenização à empresa N&N, da família de Neymar.

Questionado nesta sexta-feira sobre o reabertura do processo, o técnico do Barcelona, Luis Enrique, limitou-se a dizer: “Ele e o Barcelona estão acostumados a essas situações”. Neste sábado, a equipe enfrenta o Sporting Gijón pelo Campeonato Espanhol e Neymar está confirmado entre os titulares.

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O caso, tratado pela imprensa espanhola como “Neymar 2”, se refere à quantia que o DIS teria direito a receber com a transferência. Inicialmente, o tribunal concluiu que o dinheiro que a empresa reclamava representava salários e bônus acertados e não o valor da transferência do craque.

Outra denúncia – Neymar 1 – se referia aos impostos pagos pelo Barcelona sobre a contratação do brasileiro e foi encerrada em junho com um acordo entre o clube e a Justiça espanhola. O Barcelona admitiu delitos fiscais entre os anos de 2011 e 2013 e pagou uma multa de 5,5 milhões de euros (cerca de 20 milhões de reais pela cotação atual).

Em julho, o presidente do Barcelona, Josép Maria Bartomeu, afirmou que a contratação de Neymar foi fechada em 59.1 milhões de euros, mas, acrescida de bônus e outros pagamentos acertados, ultrapassou 100 milhões de euros.

(com Estadão Conteúdo)

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