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Spencer Tunick fotografa mil pessoas nuas no Mar Morto

Por Da Redação
17 set 2011, 14h10

O artista americano Spencer Tunick, famoso por seus retratos de nus coletivos, fotografou neste sábado mil pessoas sem roupa à luz do amanhecer na margem israelense do Mar Morto, o lugar mais baixo do planeta. “Esta manhã vocês também são artistas”, disse Tunick aos participantes quando a escuridão da noite ainda inundava a praia, situada perto da localidade de Ein Ghedi.

A sessão começou com um cuidadoso mergulho de cabeça no mar, cuja alta concentração em sal faz com que os corpos flutuem sem esforço. Tunick pediu aos voluntários, em sua maioria jovens, que ficassem de costas, em direção ao lado jordaniano, e depois que recriassem a foto turística mais famosa do local, flutuando a mais de 400 metros sob o nível do mar.

Em seguida, houve outras originais composições na margem, que o fotógrafo dirigia por meio de um megafone de uma pequena torre de salva-vidas. “Amo Israel e faço isto para salvar o Mar Morto, que em 50 anos pode desaparecer”, disse mais tarde à imprensa o artista nova-iorquino, que afirmou ainda que o local é “único país do Oriente Médio onde é possível efetuar este trabalho”.

Tunick, que é judeu, lembrou também que sua família vive em Israel e que o Mar Morto faz parte das lembranças de sua infância. Para realizar o projeto, com o qual sonhava desde o início de sua carreira, Tunick arrecadou dinheiro através da internet. Mais de 700 pessoas responderam ao seu pedido e forneceram US$ 116 mil.

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Seu propósito inicial era fazer as imagens no porto de Tel Aviv, mas os custos e a polêmica o fizeram mudar de opinião. O nome da praia onde as fotos acabaram sendo produzidas foi mantido em segredo até o último minuto, inclusive para os modelos. A razão para o mistério é que o projeto havia sido alvo de duras críticas dos setores mais intolerantes do estado judeu. O deputado Zevulun Orlev, do partido Habait Hayehudi, recorreu a uma imagem bíblica para se posicionar contra o que definiu como uma “Sodoma e Gomorra” fotográfica.

Já um de seus colegas no Parlamento, Nissim Ze’ev, do partido ultra-ortodoxo sefardita Shas, declarou que mais do que criatividade, via na ideia “uma forma de prostituição”.

(Com EFE)

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