Morre Sergio Machado, presidente da editora Record, aos 68 anos
Editor foi vítima de complicações decorrentes de uma cirurgia realizada ainda no final de 2015, de acordo com a assessoria de imprensa da Record
Morreu na madrugada desta quarta-feira o editor Sergio Machado, presidente do Grupo Record, o maior conglomerado editorial do país. Sergio, que tinha 68 anos, foi vítima de complicações decorrentes de uma cirurgia no cérebro realizada ainda no final de 2015, de acordo com a assessoria de imprensa da Record. Ele estava internado na Clínica São Vicente, no Rio. Ainda não há informações sobre velório ou sepultamento. Sônia Machado Jardim, sua irmã e sócia, assume a presidência do grupo.
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Sergio Machado tinha 6 anos em 1954, quando a Record foi criada por seu pai, Alfredo Machado, e por seu tio, Décio Abreu, que deixou a sociedade nos anos 1970. Passou a trabalhar na empresa ainda jovem, aos 24 anos, deixando a Vale do Rio Doce, em Vitória, onde, economista de formação, atuava então. Assumiu o comando do grupo em 1991, com a morte do pai, e foi responsável pela expansão da companhia, comprando outras editoras e cunhando selos para diversificar o catálogo, hoje com 8.000 títulos.
Além da própria Record e dos selos próprios Galera e Galerinha, o grupo detém a Bertrand Brasil e o selo Difel; as editoras José Olympio, Civilização Brasileira, Paz e Terra, Verus, BestSeller (e o selo Best Business), as Edições BestBolso, Rosa dos Tempos, Nova Era e Viva Livros.
Sergio Machado deixa a mulher, Maria do Carmo, três filhas e três netos. Duas das filhas, Roberta Machado e Rafaella Machado, são diretora comercial e editora do selo Galera Record, respectivamente.