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Menino de ‘Fantástica Fábrica de Chocolate’ era para ser negro

Agente literária do autor do livro, Roald Dahl, afirmou que era 'má ideia' ter um herói negro

Por Da redação
13 set 2017, 17h10

O escritor britânico Roald Dahl queria que o menino Charlie, um dos protagonistas de seu livro A Fantástica Fábrica de Chocolate, fosse negro, segundo revelou sua viúva, Liccy Dahl. Em entrevista ao programa Today, da BBC Radio 4, a mulher afirmou: “O primeiro Charlie que ele escreveu era um garotinho negro”. Questionada sobre os motivos que o levaram a mudar para um menino branco, Liccy afirmou que não sabia. “Foi uma pena.”

O escritor Donald Sturrock, biógrafo de Dahl que também estava sendo entrevistado, explicou que a mudança se deu por sugestão da agente literária do autor. “Posso dizer que foi sua agente que considerou uma má ideia ter um herói negro. Ela disse que as pessoas perguntariam: Por que isso?”, disse Sturrock.

Dahl chegou a ser acusado de racismo por causa da primeira versão de seu livro, que apresentava os Oompa Loompas, os ajudantes do dono da fábrica, Willy Wonka, como pigmeus negros da África. A notícia de que a história iria ganhar uma adaptação para o cinema na década de 1970 chamou a atenção de grupos que combatem o racismo, que afirmavam que a importação dos Oompa Loompas se assemelhava à escravidão.

O escritor se defendeu, afirmando que essa não era sua intenção, mas mudou a origem dos personagens na segunda versão do livro publicado nos Estados Unidos – os Oompa Loompa foram, então, descritos como anões provenientes de um lugar fictício chamado Loompaland. O primeiro filme derivado do livro, de 1971, com Gene Wilder como Willy Wonka, fugiu completamente da polêmica e retratou os ajudantes com pele alaranjada e cabelo verde.

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