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Chefe da Samsung é interrogado por suborno na Coreia do Sul

Jay Yong Lee, vice-presidente da companhia, é suspeito de participação em caso que envolve afastamento da presidente da Coreia do Sul

Por Da redação
Atualizado em 12 jan 2017, 10h08 - Publicado em 12 jan 2017, 09h54

Procuradores especiais da Coreia do Sul interrogaram nesta quinta-feira o chefe do conglomerado Samsung Group, Jay Yong Lee, por suspeita de pagamento de subornos em um escândalo de tráfico de influência que levou a um processo de impeachment contra a presidente Park Geun-hye. Ele é vice-presidente da companhia, mas é quem comanda a empresa desde que seu pai, Lee Kun hee, se afastou em 2014 após sofrer um ataque cardíaco.

“Sinto muito pelo povo sul-coreano por não mostrar um lado melhor”, disse Jay Yong Lee, a repórteres ao chegar à procuradoria, em meio a manifestantes que pediam por sua prisão e o acusavam de ser cúmplice da presidente. Investigadores agora irão decidir se pedem a prisão de Lee, de 48 anos, disse o porta-voz da procuradoria especial, Lee Kyu-chul, a repórteres.

O Parlamento pediu o impeachment de Park por acusações de que ela teria permitido que sua amiga Choi Soon-sil usasse influência inapropriada em assuntos estatais. Ela continua no cargo mas teve seus poderes retirados, em dezembro, enquanto uma Corte Constitucional decide se mantém ou não o impeachment aprovado em dezembro pelo Congresso. Com isso, se torna a primeira líder democraticamente eleita a ser retirada da função no país. Park nega qualquer ato irregular.

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Procuradores investigam se pagamentos da Samsung de cerca de 30 bilhões de wons (81,4 milhões de reais) para uma empresa e duas fundações apoiadas pela de Park têm relação com uma decisão de 2015 do fundo de pensão nacional de apoiar uma controversa fusão entre duas unidades do grupo empresarial.

A Samsung reconheceu ter feito contribuições para duas fundações e para uma empresa de consultoria controladas por Choi Soon-sil, que está no centro do escândalo, mas negou repetidamente as acusações de ter feito lobby para conseguir a aprovação da fusão das unidades Samsung C&T e Cheil Industries, em 2015.

(Com Reuters)

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