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Cientistas australianos descobrem estrela mais antiga do universo

Segundo especialistas, o astro se formou apenas 200 milhões de anos após o Big Bang

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h14 - Publicado em 10 fev 2014, 14h54

Astrônomos australianos descobriram uma estrela de 13,6 bilhões de anos, a mais antiga jamais avistada. Segundo especialistas, ela se formou apenas 200 milhões de anos após o surgimento do universo. O estudo foi publicado neste domingo, na revista Nature.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: A single low-energy, iron-poor supernova as the source of metals in the star SMSS J031300.36−670839.3

Onde foi divulgada: periódico Nature

Quem fez: S. C. Keller, M. S. Bessell, A. Frebel, A. R. Casey, M. Asplund, H. R. Jacobson, K. Lind, J. E. Norris, D. Yong, A. Heger, Z. Magic, G. S. Da Costa, B. P. Schmidt e P. Tisserand

Instituição: Universidade Nacional da Austrália e outras

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Resultado: Os pesquisadores descobriram uma estrela de 13,6 bilhões de anos, a mais antiga já encontrada

As estrelas que até agora eram consideradas as mais antigas – dois corpos identificados por equipes europeias e americanas em 2007 e 2013, respectivamente – têm cerca de 13,2 bilhões de anos.

De acordo com Stefan Keller, pesquisador da Universidade Nacional da Austrália e um dos autores do estudo, a estrela está relativamente próxima da Terra. Ela se encontra em nossa galáxia, a Via Láctea, a uma distância de cerca de 6.000 anos-luz da Terra, e foi catalogada com o nome de SMSS J031300.36-670839.3.

Uma forma de determinar a idade de uma estrela é o ferro. Quanto mais baixo o conteúdo de ferro no espectro de luz, mais velho é o astro. “O que mostra que esta estrela é tão antiga é a ausência total de qualquer nível detectável de ferro no espectro de luz que emerge da mesma”, explicou Keller.

“No caso da estrela que identificamos, a quantidade de ferro presente é 60 vezes menor do que a de qualquer outra conhecida. Isso indica que nossa estrela é a mais antiga já encontrada”, afirmou o cientista.

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O astro foi descoberto com o telescópio SkyMapper, da Universidade Nacional da Austrália, no observatório Siding Spring, que está realizando uma busca por estrelas antigas enquanto conduz um projeto de cinco anos de mapeamento digital do céu no hemisfério Sul.

Leia mais:

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(Com Agência France-Presse)

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