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Número de imigrantes mortos no Mediterrâneo é o maior da história

No final de outubro, com ainda dois meses para terminar o ano, o número já é superior ao total de mortes durante todos os 12 meses do ano passado

Por Da redação
Atualizado em 28 out 2016, 10h09 - Publicado em 28 out 2016, 10h03

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) informou nesta sexta-feira que 3.930 imigrantes morreram durante a travessia do mar Mediterrâneo em 2016, o mair número já registrado na história. No final de outubro, com ainda dois meses para terminar o ano, o número já é superior ao total de mortes durante todos os 12 meses do ano passado, quando 3.777 pessoas perderam a vida nas rotas marítimas. “Como há muitas buscas e missões de salvamento em andamento, as 3.930 mortes de imigrantes até agora devem aumentar nos próximos dias, quando mais informações emergirem”, informou em nota a OIM.

Os dados da entidade indicam que treze pessoas morrem por dia na região e que os corpos de cerca de 60% dos falecidos não são recuperados. Os números incluem as estatísticas do último final de semana, quando 280 perderam a vida ou desapareceram na travessia, e as 97 vítimas de um naufrágio nesta quinta na costa da Líbia.

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O relatório da OIM confirma as estimativas da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) de que o ano de 2016 já o mais letal da história no Mar Mediterrâneo. Apesar da divergência nos números, a Acnur aponta 3.800 mortos, todos os índices mostram mais vítimas fatais do que em 2014 — quando mais de um milhão de pessoas chegou à Europa pelas rotas marítimas.

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A OIM informou ainda que 332.046 pessoas já chegaram a Europa até esta quinta-feira, sendo que 169.524 foram para a Grécia e 157.049 foram para a Itália. Segundo dados do Ministério do Interior da Itália, o número de deslocados que chegou ao país é 12% superior ao registrado no ano passado. Após o fechamento das fronteiras para aqueles imigrantes que iam pela rota marítima até a Grécia, a Itália voltou a registrar um forte fluxo de estrangeiros. A rota até o país, no entanto, é considerada a mais mortal do mundo.

(Com ANSA)

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