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Líder do AfroReggae quer ver pastor-celebridade preso

Para polícia, José Junior confirma acusações contra Marcos Pereira. Ele afirma que pastor participou de ataques do tráfico em 2006

Por Da Redação
13 mar 2012, 18h25

O coordenador da ONG AfroReggae, José Junior, confirmou na Delegacia de Combate às Drogas as denúncias que havia feito em entrevistas e à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) contra o pastor carioca Marcos Pereira. Junior prestou depoimento na tarde desta terça-feira e voltou a dizer que o pastor da Assembleia de Deus dos Últimos Dias é um “farsante”. Marcos ficou conhecido no Rio pela sua capacidade de levar tranquilidade a ambientes tomados por bandidos e por retirar centenas de pessoas do tráfico de drogas. As acusações de Junior descortinaram uma nova face do pastor. E, a partir daí, choveram denúncias condenando a conduta do religioso. Até mesmo suspeitas de estupros, tortura de crianças e relações criminosas com os marginais pesam sobre o ‘religioso’.

No depoimento o qual VEJA teve acesso, Junior foi categórico: “Só vou ficar tranquilo quando vê-lo de cabeça raspada e camisa verde da Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) sendo transferido para um presídio federal”. O coordenador do AfroReggae acusou o pastor de difamá-lo dentro das favelas e o chamou de “psicopata”. “Ele tem visões que a pessoa vai morrer e as pessoas morrem. Há duas semanas ele disse que teve uma visão de que eu iria morrer e falou isso num culto para 200 pessoas”, contou Junior à polícia.

Uma testemunha da confiança do pastor durante seis anos, hoje afastada da igreja, afirmou que Marcos ficou claramente do lado dos bandidos que organizaram a onda de ataques no Rio em 2006. Depois do terror instaurado na cidade, reuniu os responsáveis em uma churrascaria. “Ele queria que os bandidos tivessem até explodido a Ponte Rio-Niterói. O objetivo era aparecer depois como o intermediário salvador”, contou o ex-fiel em depoimento revelado por VEJA desta semana.

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