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Fora da UTI: Copom está pronto para baixar a Selic em 1,25 ponto

Os indicadores econômicos são favoráveis; na jornada seguinte a essa possível queda, juros já podem voltar a um dígito

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 17 abr 2017, 17h02 - Publicado em 17 abr 2017, 16h51

Sim, senhores! Ainda que pareça incrível, dada a crise política artificial, alimentada por incendiários, o fato é que a economia brasileira exibe sinais de recuperação.

O governo Temer está sendo bem-sucedido na tarefa de fazer a inflação voltar para o centro da meta. Exportações e importações acenam para a retomada do crescimento. Se a política deixar.

Querem ver? No mercado, há quem aposte, com base na leitura da ata do Banco Central, que, na próxima jornada, o Copom baixará o juro em 1,25 ponto percentual.

Numa rodada posterior, ele pode voltar para um dígito. E, ainda assim, a depender da inflação, estaremos falando de juros reais excessivos. A equipe econômica está empenhada na tarefa de, sem artificialismos, fazer com que esse “preço” fique em nível decente.

Bons sinais
Os sinais da economia são bons. O IBC-Br, Índice de Atividade Econômica do Banco Central, uma espécie de prévia do PIB, registrou alta de 1,31% em fevereiro sobre o mês imediatamente anterior.

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O desempenho veio bem acima do esperado pelo mercado. A pesquisa Reuters, por exemplo, apontava expectativa de avanço de 0,55% no período, com as projeções variando de queda de 0,3% a alta de 1,4%.

Na comparação anual, o resultado do indicador também foi positivo: elevação de 0,48%. No acumulado em 12 meses, no entanto, o número ainda está no vermelho, com queda de 3,68%. Lembre-se de que a expectativa do governo para 2017 é que a economia encerre o ano no azul, com alta de 0,5% do PIB.

Focus
O mercado financeiro voltou a revisar para baixo, pela sexta semana seguida, a estimativa da inflação para 2017. De acordo com o Boletim Focus, do Banco Central, o IPCA deve encerrar o ano em 4,06%. Na semana passada, a previsão era que o indicador ficasse em 4,09%.

Para 2018, nova queda: a projeção passou de 4,46% para 4,39%. Os outros dados apresentados no relatório não apresentaram mudanças significativas entre uma semana e outra. A mediana das projeções para o crescimento do PIB recuou de 0,41% para 0,4% para este ano e seguiu em 2,5% para 2018.

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Não houve mudanças também para o cenário de juros: o mercado manteve a previsão de que a taxa Selic encerre tanto 2017 quanto 2018 em 8,5% ao ano.

Encerro
O caminho da recuperação está ensaiado. A única coisa que pode atropelar o país é mesmo a crise política.

 

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