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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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A realidade dá uma aula a fascistoides babões e babonas

Evidencia-se que o sequestro dos presídios pelas facções criminosas não põe em risco apenas a vida dos presos. É a segurança da sociedade que está em jogo

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 6 fev 2017, 16h43 - Publicado em 19 jan 2017, 08h13
Ônibus incendiado em Natal: capítulo da guerra de facções (Frankie Marcone/Futura Press/Folhapress)
Ônibus incendiado em Natal: capítulo da guerra de facções (Frankie Marcone/Futura Press/Folhapress) ()

Fascistoides babões e babonas que estão há 20 dias vociferando que o melhor mesmo é que os presos se matem nas cadeias porque, afinal, são todos bandidos se esqueceram de que a violência dentro dos presídios é só uma extensão do que se passa fora deles. Bem, não deu outra. Natal viveu uma tarde e começo de noite de terror nesta quarta. Dezessete ônibus e um carro do governo foram incendiados.

Em Caicó, detentos da penitenciária estadual de Seridó deram início a um motim. Um preso morreu. Segundo a polícia, foi uma reação do Sindicato do Crime (SDC) à chegada de detentos do PCC. Três veículos da Secretaria de Saúde da prefeitura e um ônibus foram incendiados à noite.

Evidencia-se, assim, mais uma vez que o sequestro dos presídios pelas facções criminosas não põe em risco apenas a vida dos presos. É a segurança da sociedade que está em jogo.

O governo do Estado retomou parte do controle do presídio de Alcaçuz. Ocorre que isso deu em razão de uma, atenção!, negociação com o PCC. Sim, vocês entenderam direito. Segundo informa “O Globo”, uma delegada da Polícia Civil e um oficial da Polícia Militar ficaram encarregados de conversar com os bandidos.

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E essa conversa teria resultado, então, na transferência de 220 presos do Sindicato do Crime para a Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), na região metropolitana de Natal. Inconformados com as transferências, os comandantes do tal Sindicato do Crime botaram pra quebrar.

Eis aí! Precisamos mudar muita coisa nessa área, não é mesmo? É evidente que é, em princípio, inadmissível que um ente do Estado brasileiro tenha de se reunir com marginais para, vamos dizer, saber qual é a sua “pauta” de reivindicações.

Se, no ambiente conflagrado que temos, isso pode ser até compreensível para evitar novas mortes, é claro que, em essência, a negociação é intolerável.

 

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