Pouco diplomático
O último capítulo do livro de Luiz Felipe Lampreia – a ser lançado em junho pela editora Objetiva – é um festival de críticas à gestão de Celso Amorim no Itamaraty. Escreve Lampreia sobre a relação do governo Lula com a Venezuela e Bolívia: – O Partido dos Trabalhadores impulsionou o Foro de São Paulo […]
O último capítulo do livro de Luiz Felipe Lampreia – a ser lançado em junho pela editora Objetiva – é um festival de críticas à gestão de Celso Amorim no Itamaraty. Escreve Lampreia sobre a relação do governo Lula com a Venezuela e Bolívia:
– O Partido dos Trabalhadores impulsionou o Foro de São Paulo (…). Nesses encontros, forjou-se um pacto de solidariedade visando chegar ao poder e tudo fazer para conservá-lo. A solidariedade vem daí e explica a leniência com que nosso governo aceitou os agravos de Hugo Chávez e Evo Morales (…). Chávez não tem nenhum poder de convocatório no Brasil, mas penso que faríamos bem em manter uma distância crescente do coronel.
Sobre a tentativa do Itamaraty de emplacar nomes na OMC e ao BID sem sucesso, Lampreia ironiza a política externa do PT:
– Numa sequência inédita, coleciona derrotas sucessivas de candidatos brasileiros altamente qualificados para postos internacionais.