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Zona do euro enfrenta longa estrada para recuperação, diz BCE

Segundo presidente do Banco Central Europeu, não há alternativa a não ser continuar com os cortes orçamentários

Por Da Redação
9 out 2012, 10h33

A economia da zona do euro enfrenta uma longa e árdua estrada para se recuperar e o bloco ainda está sofrendo com uma crise de confiança, afirmou nesta terça-feira o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. Para ele, não há alternativa a não ser continuar com os cortes orçamentários.

“Algumas coisas melhoraram nos últimos dois ou três meses, mas eu acredito que a estrada que temos pela frente ainda é longa e árdua”, disse Draghi ao Comitê de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu. “A crise de confiança que tomou conta da zona do euro nos últimos meses melhorou, mas ainda existe”, completa.

Em discurso ao Parlamento Europeu, Draghi disse ainda que o novo programa de compra de títulos do BCE para países endividados, como a Espanha, fornecerá uma barreira para evitar “cenários destrutivos” no bloco monetário de 17 países. Contudo, mesmo assim, ele afirmou que a zona do euro enfrentará tempos difíceis à frente. Espera-se que a Espanha peça ajuda formal em breve, que iniciará a intervenção nos mercados de títulos. Na segunda-feira a Anadaluzia foi a sexta região espanhola a pedir ajuda formal ao governo central para salvar suas finanças.

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Gradual – Draghi disse que a economia da zona do euro está fraca e enfrenta a perspectiva de uma recuperação apenas gradual, e que a austeridade orçamentária, que está sendo feita pelos governos da zona do euro, devem continuar sufocando o crescimento no curto prazo.

“Mas qual é a alternativa?”, disse ele. “Não vamos nos esquecer que a crise começou com aversão ao risco, que levou a vários problemas, entre os quais a insustentabilidade de déficits e de níveis de dívida”. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou na segunda-feira que a economia da zona do euro irá encolher 0,4% este ano e crescer apenas 0,2% em 2013. Ambos os números foram rebaixados em relação às estimativas anteriores.

(Com agência Reuters)

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