Ministros de Finanças concordam em dar mais um ano para Portugal corrigir seu déficit
Desta maneira, Portugal já não terá que reduzir o déficit de 2012 para 4,5% do PIB, e sim para 5%. Em 2013, terá que reduzir o déficit para 4,5%.
Os ministros de Finanças da eurozona e da União Europeia (Eurogrupo e Ecofin, respectivamente) concederão formalmente na próxima semana mais um ano para Portugal corrigir seu déficit excessivo, assim como ocorreu com a Espanha, informaram nesta sexta-feira fontes diplomáticas.
Desta maneira, o Eurogrupo, que se reunirá no dia 8 em Luxemburgo, e o Ecofin, que se encontrará no dia seguinte, darão um pouco mais de oxigênio para Portugal, pois consideram que o país fez ajustes ‘extremamente duros’ e é preciso reconhecer sua ‘coragem’, afirmou um diplomata da eurozona.
Desta maneira, Portugal já não terá que reduzir o déficit de 2012 para 4,5% do PIB, e sim para 5%. Em 2013, terá que reduzir o déficit para 4,5%, e em 2014, até 2,5%. A troika – formada pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) – aceitou em 11 de setembro ampliar em um ano a data limite para Portugal sair do procedimento por déficit excessivo.
O acordo foi avaliado positivamente pelo Eurogrupo em sua última reunião porque a prorrogação não aumenta as necessidades financeiras de Portugal. A ajuda financeira que Portugal recebe da eurozona e do FMI chega a 78 bilhões de euros.
Leia mais:
UE aprova medidas de reforma de Portugal
Portugal abandona plano polêmico, mas pode elevar impostos
Recessão em Portugal se agrava com queda de 3,3% do PIB
Portugal fornece �€ 135 milhões em ajuda para Açores
Risco de insolvência da Itália ‘parece ter acabado’, diz premiê
(Com agência EFE)