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Sócios terão de capitalizar Sete Brasil em até R$ 1 bilhão

Objetivo da medida é dar alívio financeiro à empresa, que tem dificuldades de obter empréstimos desde que veio a público seu envolvimento na Lava Jato

Por Da Redação
23 mar 2015, 13h31

Os sócios da Sete Brasil terão que fazer um aporte de 500 milhões de reais a 1 bilhão de reais no capital da empresa, envolvida na Operação Lava Jato. Além disso, segundo reportagem do jornal Valor Econômico, está sendo negociada a prorrogação, por 90 dias, do vencimento de empréstimos de curto prazo que seis bancos fizeram à companhia, no valor de 3,8 bilhões de dólares. Neste prazo, os sócios devem definir o valor exato da capitalização a ser feita da empresa e os bancos, qual a parte de cada um nos riscos que serão assumidos nas operações de crédito.

O objetivo das duas medidas é dar alívio financeiro, criada para administrar as sondas da Petrobras no pré-sal. Sem receber os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a empresa vem atrasando pagamentos a fornecedores e a construção de sondas em cinco estaleiros.

Os seis bancos que concederam empréstimos à Sete Brasil são: Bradesco, Banco do Brasil, Caixa, Itaú BBA, Santander e o britânico Standard Chartered – que na sexta-feira, entrou com um pedido de execução de garantias do empréstimo junto ao Fundo de Garantia para a Construção Naval (FGNC), administrado pela Caixa Econômica Federal.

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Crise – A situação da Sete Brasil vem se deteriorando desde outubro do ano passado, quando um de seus ex-diretores e ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, assinou acordo de delação premiada na Operação Lava Jato. Sem ter como afirmar se a companhia tinha indícios de corrupção, ficou difícil acertar o financiamento de longo prazo sem que antes a empresa passasse por uma auditoria interna. Além disso, a situação foi agravada com o fato de a Petrobras ter tentado cancelar a contratação de sete sondas.

Em meio a esse imbróglio, a Sete deixou de pagar os estaleiros que contratou para construir as 29 sondas que seriam usadas no pré-sal. Já são mais de 2,5 bilhões de reais em atraso, que deixaram também os estaleiros em situação difícil. Sem o financiamento de longo prazo, a Sete Brasil pode se tornar inviável e deixar um rastro bilionário de prejuízos.

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