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Banco britânico cobra garantias de empréstimo feito à Sete Brasil

Standard Chartered pediu que a empresa, envolvida na Lava Jato, execute garantias de empréstimo antecipado de até US$ 300 milhões

Por Da Redação
20 mar 2015, 12h56

O banco britânico Standard Chartered pediu ao Fundo Garantidor da Construção Naval (FGCN) que a Sete Brasil execute garantias de um empréstimo antecipado feito à fabricante de sondas de exploração, segundo informou uma fonte à agência Reuters. A Sete Brasil, principal parceira da Petrobras na exploração do pré-sal, está ficando sem dinheiro, devido aos desdobramentos da Operação Lava Jato. O FGCN dá proteção a bancos de um potencial calote de empresas de construção naval.

O empréstimo, com valor entre 200 milhões e 300 milhões de dólares, integra uma série de operações nas quais bancos estrangeiros ajudaram a financiar os ambiciosos planos de construção de sondas da Sete Brasil. Em setembro de 2013, o Standard Chartered se uniu a bancos japoneses, canadenses, norte-americanos e brasileiros para emprestar 1,25 bilhão de dólares à Sete Brasil. O banco britânico foi o primeiro a “jogar a toalha”.

A Sete Brasil previu investir mais de 25 bilhões de dólares para construir até 29 plataformas de perfuração ultraprofunda que seriam alugadas à Petrobras. A empresa, fundada em 2011 por Petrobras e bancos incluindo BTG Pactual e Santander Brasil, enfrenta forte escassez de fluxo de caixa, com a Petrobras atrasando pagamentos e o crescente custo de financiamento. A companhia tem que pagar 11 bilhões de reais de dívida no mês que vem e credores estão relutantes em rolar a dívida da companhia.

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Mais cedo, o jornal Folha de S.Paulo divulgou o Standard pediu ao fundo para executar garantias de empréstimos de uma parcela do financiamento dos bancos para que ele pudesse deixar o grupo de credores. A Reuters havia publicado em janeiro que o BNDES e o Banco do Brasil estavam em negociações para desembolsar mais de 4 bilhões de reais em empréstimos-ponte (de curto prazo) para a Sete Brasil. Mas o acordo pode fracassar após um ex-executivo da Petrobras e da Sete Brasil ter admitido que aceitou propinas em troca de contratos.

A Sete Brasil, o Standard Chartered e o FGCN, administrado pela Caixa Econômica Federal, não comentaram o assunto.

(Com agência Reuters)

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