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Santo Antônio paga dívida de R$ 860 milhões

Se não pagasse até o fim da segunda-feira o débito, empresa poderia ser desligada da CCEE, entidade que faz a comercialização de energia no mercado brasileiro

Por Da Redação
9 set 2014, 10h18

O pagamento só foi realizado porque os sócios da Santo Antônio Energia aceitaram, na sexta-feira, fazer um aporte extra de R$ 860 milhões

A Santo Antônio Energia pagou, na segunda-feira, todas as suas despesas com energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Segundo fontes, a empresa depositou os 860 milhões de reais referentes à compra de energia no mercado de curto prazo em julho, que venceria no fim do dia. Ao quitar os débitos, a Santo Antônio Energia não corre o risco de ser desligada da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), contudo, a empresa permanecerá sob análise da câmara, que acompanhará as próximas liquidações de dívidas.

O pagamento das despesas de Santo Antônio impediu que os clientes do mercado livre e as distribuidoras, que compram da hidrelétrica, ficassem expostos e tivessem de pagar pela energia que não foi entregue pela usina.

Com isso, também cai o repasse às distribuidoras da parcela do empréstimo intermediado pelo governo com um sindicato de bancos. O valor total da transferência, que seria de 549,5 milhões de reais, será reduzido para algo em torno de 250 milhões de reais porque 300 milhões seriam usados para pagar os débitos da Santo Antônio pela energia que não produziu. Quando não gera que foi prometido a clientes do mercado livre e distribuidoras, uma usina é obrigada a comprar essa carga no mercado de curto prazo e honrar seus compromissos.

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) avalia se a Santo Antônio tem direito de adiar a entrega de energia às distribuidoras. A concessionária argumenta que greves atrasaram as obras da usina em 63 dias, e pede que seus contratos passem a valer somente após esse prazo.

O pagamento só foi realizado na segunda porque os sócios da Santo Antônio Energia aceitaram, na sexta-feira, fazer um aporte extra de 860 milhões de reais na empresa para que o compromisso pudesse ser saldado. Os sócios são: Furnas (39%), fundo Caixa FIP Amazônia Energia (20%), Odebrecht Energia (18,6%), SAAG Investimentos, cujo principal acionista é a Andrade Gutierrez, (12,4%), e Cemig (10%).

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(Com Estadão Conteúdo)

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