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Presidente do BC espanhol diz que bancos podem precisar de mais capital

Segundo Miguel Ordonez, instituições podem não sobreviver ao período de austeridade

Por Da Redação
10 abr 2012, 10h35

Os bancos da Espanha podem precisar de mais capital se a economia se deteriorar, afirmou o presidente do banco central espanhol, Miguel Angel Fernandez Ordonez, nesta terça-feira, refletindo novas preocupações de que algumas instituições podem não sobreviver a uma recessão em meio às medidas de austeridade do governo.

Investidores temem que os problemas bancários possam forçar a Espanha a precisar de um resgate, como ocorreu com a Grécia e Portugal, e venderam títulos da dívida do país nesta terça-feira, elevando o prêmio de risco dos papéis espanhóis para níveis que não eram vistos desde dezembro.

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O governo descartou um pedido de resgate internacional e o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, anunciou novos cortes de gastos na segunda-feira, em uma tentativa de cumprir um severo limite de déficit da União Europeia. A UE comemorou a ação, mas muitos analistas temem que elas levem a uma recessão mais profunda, cenário que, segundo o presidente do BC, pode significar que os bancos precisarão de mais capital.

“Se a economia espanhola finalmente se recuperar, o que foi feito será suficiente. Mas se a economia piorar mais do que o esperado, será necessário continuar elevando e melhorando o capital conforme necessário para ter entidades sólidas”, disse ele em conferência em Madri.

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A expectativa é de que a economia espanhola tenha contração de 1,7% neste ano, mas deve se deteriorar mais à medida que o governo pretende cortar 27 bilhões de euros do orçamento central, e outros bilhões dos gastos nas 17 regiões autônomas do país. Os cortes em educação e saúde podem chegar a 10 bilhões de euros, segundo o governo espanhol.

Ordonez afirmou ainda que é improvável que o país tenha uma forte recuperação no curto prazo. “As soluções para a crise, que resulta de uma dívida excessiva ou perda de competitividade, são muito lentas dentro de uma união monetária, e é por isso que não podemos nos tornar complacentes”, disse ele.

(Com agência Reuters)

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