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Mercado celebra desistência de Summers à chefia do Fed

Bolsas avançam nos EUA, Europa e Ásia enquanto o presidente Barack Obama decide quem será o próximo chefe da autoridade monetária

Por Da Redação
16 set 2013, 13h16

As bolsas de valores dos principais mercados mundiais operam em alta nesta segunda-feira e a razão é, segundo analistas, a desistência do economista Larry Summers de concorrer ao cargo de presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O consenso é de que, com a saída de Summers, a atual vice-presidente do Fed, Janet Yellen, seja a mais cotada para o posto, o que indica uma política de continuidade na autoridade monetária americana, tendo em vista que Yellen é o braço direito do atual chefe do órgão, Ben Bernanke.

As bolsas asiáticas encerraram o pregão em alta. O índice MSCI, que reúne as principais ações da região Ásia-Pacífico (com exceção do Japão) fechou em alta de 1,8% nesta segunda. Na Europa, o índice Stoxx 600 avançava 0,7%, enquanto o FTSE 100 subia 0,54%.

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Nos Estados Unidos, o S&P 500 acumulava ganhos de 0,84% no início da tarde, enquanto o Dow Jones subia 1,08%. A bolsa de empresas de tecnologia Nasdaq também avançava, porém, em ritmo menor, a 0,4%. No Brasil, a BM&FBovespa subia 0,62% às 13 horas desta segunda-feira.

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Summers é ex-secretário do Tesouro americano e um dos principais conselheiros econômicos dos governos de Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama. Também foi presidente da Universidade de Harvard, além de chefiar o Conselho Nacional Econômico dos EUA e ser economista-chefe do Banco Mundial.

Sua inquestionável capacidade técnica, no entanto, não foi suficiente para aplacar o ranço que desperta na comunidade econômica e no Partido Democrata. Considerado temperamental, agressivo e arrogante, Summers contou com uma aversão da opinião pública raramente vista durante os processos de escolha da chefia do Fed.

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Capa da revista National Journal com o economista Larry Summers
Capa da revista National Journal com o economista Larry Summers (VEJA)

Como a preferência da Casa Branca por Summers já havia se tornado uma certeza, tanto o Congresso quanto os principais economistas partiram para o ataque. Na última semana, mais de 350 economistas enviaram uma carta aberta ao presidente Obama pedindo que Summers não fosse considerado para o cargo, alegando seu envolvimento no processo de desregulamentação bancária que culminou com a crise financeira de 2008.

Já os membros democratas do comitê bancário do Senado americano, que devem votar para aprovar a indicação do presidente do Fed, também disseram que não apoiariam a indicação de Summers. No sábado, um dia antes da renúncia do economista à candidatura, a revista ‘National Journal’, que circula semanalmente em nove entre dez salas de Washington, colocou Summers na capa com um sinal de “proibido”. A reportagem explicava os motivos de o economista, apesar de ser brilhante, não merecer o cargo.

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Yellen segue na disputa, juntamente com outros nomes que surgiram como possíveis candidatos após a saída de Summers, como o ex-vice-presidente do Fed, Don Kohn, o ex-secretário do Tesouro Timothy Geithner, o ex-presidente do banco central de Israel, Stanley Sischer e outro ex-membro do Fed, Roger Ferguson. Até o momento, Obama entrevistou apenas Yellen e Kohn.

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