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Mantega insiste na ilusão de crescimento de 4% em 2014

O ministro da Fazenda comentou o resultado do PIB do segundo trimestre nesta sexta-feira, em São Paulo

Por Da Redação
30 ago 2013, 14h15

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse em coletiva nesta sexta-feira, que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre pode recompor a confiança na economia brasileira. O otimismo do ministro tem como base o crescimento econômico registrado no segundo trimeste, de 1,5%, anunciado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima das expectativas, que oscilavam entre alta de 0,8% a 1,0%, mas os analistas alertam que o resultado não é sinal de crescimento continuado.

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Segundo Mantega, o pior momento da economia por causa da crise global já passou, tanto para o mundo quanto para o Brasil. Esegundo ele, o país está em uma rota de recuperação econômica. O ministro também ressaltou que o Brasil está crescendo mesmo no cenário adverso internacional. “Está havendo uma ligeira melhora no cenário internacional, que vai se firmar mais em 2014”, completou. Na quinta, o governo divulgou previsão de alta de 4% do PIB no ano que vem, a estimativa aparece na proposta orçamentária para 2014, considerada irreal por analistas. Segundo a última pesquisa Focus, feita pelo Banco Central com economistas, a economia brasileira deve crescer 2,4% no ano que vem.

Por outro lado, o ministro mostrou tom de cautela quanto ao crescimento previsto para este ano. “Nossa trajetória para 2013 é de crescimento moderado, vamos continuar com esse crescimento moderado até o final do ano. Claro que isso não é uma reta, não é linear”, afirmou.

O ministro considerou que a economia teve um “crescimento de qualidade” graças a investimentos e aos resultados apresentados pelos setores de agricultura e indústria. A análise de especialistas, contudo, é de que o crescimento puxado por agropecuária, cuja expansão foi de 3,9% no segundo trimestre, e pelos investimentos, que cresceram 3,6% no período, é algo pontual, e não deve ter continuidade no segundo semestre deste ano, e nem em 2014.

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Câmbio – Mantega ainda afirmou que o movimento recente no câmbio se deve principalmente ao mercado futuro e não necessariamente à saída de dólares do país. Além disso, disse que tem havido ingresso de capitais no Brasil e que o governo possui instrumentos para moderar os movimentos no câmbio.

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(com Estadão Conteúdo)

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