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Mantega espera crescimento de 4% no 4º trimestre

Ministro voltou a criticar bancos e pedir a redução de juros no crédito

Por Da Redação
17 ago 2012, 13h30

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a afirmar nesta sexta-feira que a economia do país está em recuperação “cada vez mais nítida” e que o desempenho da atividade deve mostrar sinais mais claros a partir deste segundo semestre. “Ultrapassamos o Cabo da Boa Esperança”, afirmou.

De acordo com o ministro, a economia do Brasil deverá crescer a uma taxa de 4% no quarto trimestre deste ano. “O varejo teve um crescimento extraordinário. Cresceu 6,1% no mês (de junho), no conceito ampliado”, lembrou, acrescentando que, apesar dos bons indicadores divulgados na quinta-feira, como vendas no varejo, vendas de automóveis e geração de emprego, além do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta sexta-feira, o governo continuará tomando medidas para estimular o crescimento.

Ele voltou a criticar as instituições privadas bancárias e pedir a redução das taxas de juros na concessão de crédito. Mantega afirmou que cobrou de superintendentes do Banco do Brasil, com quem esteve reunido nesta manhã, o alcance de metas mais ousadas na concessão de crédito, além de ter feito um alerta aos bancos privados. “Se eles ficarem nessa atitude, vão comer poeira como aconteceu em 2009”, disse.

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Mantega disse ainda que os bancos públicos respondem, hoje, por 45% do crédito e que a inadimplência nessas instituições vem caindo justamente pelo aumento da liberação de financiamentos. “Parte da inadimplência que ainda existe é consequência do excesso de crédito de 2010 e outra parte das altas taxas de juros e spreads do ano passado inteiro”, disse o ministro.

Segundo o ministro, o Banco do Brasil (BB) demonstrou que um banco público pode ser “tão bom ou melhor que um banco privado” e, junto com a Caixa, tomou a dianteira para a distribuição de crédito e que está contribuindo para o aumento de investimentos, empregos e consumo do país. O ministro disse também que o mercado de capitais está se “reativando” e que o mercado de debêntures se tornou competitivo para as empresas diante de uma Selic mais baixa.

(Com Agência Estado)

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