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Irritado, Obama tentará retomar conversas sobre dívida

Presidente tem dificuldades em chegar a um acordo com os republicanos

Por Da Redação
14 jul 2011, 11h34

O governo americano defende um plano de austeridade de longo prazo, que prevê redução do déficit público em 4 trilhões de dólares para os próximos 12 anos

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deverá retomar as conversas com o Partido Republicano nesta quinta-feira para tentar chegar a uma solução para o teto da dívida antes que mais uma agência divulgue perspectivas de rebaixamento para a classificação de risco do país. Obama vem se reunindo diariamente, desde o último domingo, com membros da oposição e deverá estender os encontros até este fim de semana. Assessores do presidente informaram que ele deverá receber líderes republicanos e democratas em Camp David, sua residência de campo no estado de Maryland, para dar sequência às conversas.

Na noite de quarta-feira, o presidente abandonou, irritado, um encontro com parlamentares republicanos para discutir a extensão do teto. O final abrupto da reunião teria ocorrido horas após a agência Moody’s anunciar que poderá rebaixar a classificação de risco da dívida americana no início de agosto. Segundo fontes que estavam presentes na reunião, a saída repentina do presidente ocorreu depois que o líder do partido de oposição, Eric Cantor, afirmou que aceitaria negociar uma solução de curto prazo para um pequeno aumento do teto.

O governo americano defende um plano de austeridade de longo prazo, que prevê redução do déficit público em 4 trilhões de dólares para os próximos 12 anos. A proposta do Partido Republicano é de que o governo adote medidas para reduzir o déficit no curto prazo, o que geraria o cancelamento de benefícios sociais para toda a população.

Mercados – As incertezas que rondam a economia americana – e que ganharam corpo com a declaração da Moody’s – ajudaram a movimentar o mercado financeiro na manhã desta quinta-feira. Os principais índices dos mercados asiáticos encerraram o pregão em queda. Na Europa, as bolsas também seguem no vermelho na expectativa de novas definições em relação à Grécia, Itália e Espanha. No Brasil, a BM&FBovespa abriu em queda de 0,67%, enquanto o índice Dow Jones operava estável, a 0,13%, em Nova York.

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