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França e Espanha pedem rapidez na atuação dos fundos de resgate

Governos de ambos os países fazem declaração conjunta para tentar acalmar os mercados

Por Da Redação
25 jul 2012, 11h19

A França anunciou nesta quarta-feira seu apoio à rápida aplicação dos acordos definidos pela última cúpula da União Europeia no final de junho. Em comunicado divulgado em conjunto com o governo espanhol, o Eliseu também reiterou sua confiança na recuperação espanhola e afirmou que as altas taxas de juros aplicadas sobre os bônus espanhóis não refletem os fundamentos da economia do país. O objetivo da França é exercer pressão para que o Banco Central Europeu (BCE) acelere a compra de dívida de países em dificuldades e a recapitalização direta de bancos com problemas.

Os ministros de Economia da Espanha, Luis de Guindos, e de Finanças da França, Pierre Moscovici, se encontraram nesta quarta-feira em Paris e afirmaram que o programa de ajuda aos bancos espanhóis “é essencial para restaurar a confiança e as condições para o crescimento” do país ibérico. O encontro ocorreu depois da reunião de ontem entre De Guindos e o ministro da Economia alemão, Wolfgang Schäuble.

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Nesta quarta, Moscovici e De Guindos frisaram em sua declaração que a assistência financeira estipulada para a Espanha por seus parceiros da União Europeia (UE) é importante para “reforçar a estabilidade financeira da zona do euro”.

Segundo o comunicado, a recapitalização das instituições financeiras, acompanhada de um plano de reestruturação em profundidade, permitirá restaurar a confiança e contribuir ao bom funcionamento dos canais de financiamento da economia do bloco.

A declaração ainda afirma que o governo espanhol iniciou reformas satisfatórias, em linha com as recomendações do Conselho Europeu, em particular no âmbito da política orçamentária (incluído as comunidades autônomas) e reformas do mercado de trabalho.

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De Guindos e Moscovici assinalaram que a “estratégia comum” da Espanha e da França para a estabilidade da zona do euro inclui a adoção antes do fim de ano de um mecanismo integral de supervisão para os bancos da zona do euro que envolva o Banco Central Europeu. “Esperamos as propostas da Comissão até setembro e nos comprometemos a uma negociação rápida. Este mecanismo de supervisão abrirá a via de recapitalizações diretas com condicionalidade apropriada”, disseram ambos.

Hollande também pede rapidez – Enquanto os dois se reuniam em Paris, o presidente francês, François Hollande, insistiu na necessidade de uma aplicação “rápida e firme” dos acordos alcançados pelo Conselho Europeu na reunião de Bruxelas.

A porta-voz do governo francês, Najat Vallaud-Belkacem, explicou que Hollande “relativizou” a decisão da agência Moody’s de colocar sob vigilância a classificação de risco da dívida pública da Alemanha, Holanda e Luxemburgo, cuja perspectiva foi rebaixada de “estável” para “negativa”.

O anuncio da agência americana destacou a necessidade de se colocar em prática rapidamente os compromissos da cúpula europeia, segundo Najat.

(Com Agência EFE)

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