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Espanha solicita formalmente o resgate para os bancos

Ministro de Economia espanhol enviou carta ao presidente Eurogrupo, mas não detalhou quanto será solicitado dos 100 bilhões de euros disponibilizados

Por Da Redação
25 jun 2012, 06h21

O ministro de Economia espanhol, Luis de Guindos, enviou nesta segunda-feira ao presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, a carta na qual solicita em nome do governo da Espanha “assistência financeira” para as entidades financeiras com necessidades de capital.

Assim, o governo espanhol completa o trâmite estabelecido para poder ter acesso ao resgate de até 100 bilhões de euros posto à disposição dos bancos espanhóis pelo Eurogrupo – instituição que reúne os ministros da Economia da zona do euro e autoridades financeiras da União Europeia.

Segundo os resultados dos testes de resistência realizados pelas consultoras Roland Berger e Oliver Wyma e apresentados na semana passada, os bancos espanhóis precisam de entre 51 bilhões e 62 bilhões de euros para enfrentar, até 2014, um hipotético cenário econômico muito adverso decorrente da crise do euro.

Estudos – A carta enviada pelo ministro espanhol contém formalmente o pedido de ajuda, mas não dá detalhes sobre as condições do crédito – que deverão ser negociadas com o Eurogrupo – nem o valor que será solicitado. Este montante dependerá dos estudos encarregados a firmas independentes e que serão finalizados em setembro.

O dinheiro procederá do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que tem caráter temporário, ou do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), que entrará em vigor provavelmente no próximo mês e que terá caráter permanente.

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A carta indica que “a escolha do instrumento concreto no qual materializará esta ajuda terá em consideração as diferentes possibilidades disponíveis na atualidade e aquelas que possam ser decididas no futuro”. O governo espanhol esteve negociando durante semanas que a ajuda à recapitalização dos bancos fosse recebida diretamente pelas entidades financeiras, sem passar pelo estado, ao qual se opõem vários países liderados pela Alemanha.

Portanto, a ajuda europeia será canalizada através do Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB), de titularidade pública, e que será o encarregado de injetá-lo nos bancos, seja mediante ampliações de capital ou mediante empréstimos a uma taxa de juros superior a 8%.

(Com agência EFE)

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