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EUA: produção industrial diminui ritmo, mas sobe 0,4% em março

No primeiro trimestre, a indústria registrou, porém, a maior produção trimestral desde o mesmo período do ano passado

Por Da Redação
16 abr 2013, 11h47

O dia é marcado por indicadores econômicos norte-americanos, a começar pela produção industrial dos Estados Unidos, que cresceu 0,4% em março ante o mês anterior, acima do que o esperado por analistas, que previam alta mais tímida, de 0,2%. O dado de fevereiro foi alterado para ganho de 1,1%, de um acréscimo originalmente estimado em 0,8%. No primeiro trimestre, a produção industrial dos EUA subiu 5% na comparação anual, a maior alta trimestral desde o mesmo período do ano passado.

Segundo o Federal Reserve (Fed), banco central americano, o avanço ocorreu devido a um aumento de demanda temporária e sazonal por serviços públicos durante uma forte frente fria. Excluindo este fator, a produção manufatureira do país caiu 0,1% no terceiro mês do ano.

Embora a produção de carros tenha aumentado, a de metais primários e eletrônicos caiu no período. Entre os setores que compõem o dado, a produção manufatureira recuou 0,1% em março, depois de ter avançado 0,9% em fevereiro. Já a produção das mineradoras caiu 0,2% no mês passado e a das concessionárias públicas saltou 5,3%. A utilização de capacidade instalada teve alta para 78,5% no mês, levemente acima da taxa de 78,4% prevista por economistas. O número de fevereiro ficou inalterado em 78,3%.

Ainda nesta terça-feira, o Departamento de Comércio americano anunciou uma diminuição da inflação no país em março, o primeiro recuo em quatro meses, com a diminuição do preço da gasolina influenciando. A queda de preços ao consumidor de 0,2% abre espaço para o Federal Reserve agir para estimular a economia, deixando os juros baixos – hoje a taxa básica de juros americana está entre zero e 0,25%. Em fevereiro a inflação subiu 0,7%. Economistas cesperavam uma leitura estável em março.

Mesmo a alta de 1,5% nos preços ao consumidor em 12 meses até março foi a menor desde julho e desacelerou ante fevereiro (2%), na mesma base de comparação. Excluindo os voláteis setores de alimentos e energia (que inclui petróleo), os preços ao consumidor aumentaram apenas 0,1% em março ante fevereiro, após terem avançado 0,2% no segundo mês do ano. Isso levou o aumento nos 12 meses até março para 1,9%. Em fevereiro, o índice havia subido 2% nesta relação.

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Por fim, o Departamento do Comércio também informou que o número de novas moradias começando a serem construídas aumentou 7% em março, para o maior nível desde 2008, ampliando as evidências de um mercado imobiliário – epicentro da crise econômica em 2008 no país – mais saudável. Na taxa anualizada, já sazonalmente ajustada, o número de novos imóveis em início de construção saltou para 1,036 milhão, acima da expectativa de analistas (930 mil unidades).

Uma recuperação nas moradias, por conta da demanda crescente e taxas de hipoteca em mínimas recorde, está impulsionando outros setores da economia. A construção de moradias foi positiva para o crescimento econômico nacional no ano passado pela primeira vez desde 2005 e a expectativa a é que dê suporte neste ano.

(com agência Reuters)

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